Brandas Chamas em Caldeiras de Poesias (Poema de Antônio Jadel)



Nas caldeiras havia elementos,
uma ebulição a contento,
em tópicos certos - palavras,
(e tudo era um lábio no discursar)
incertos resquícios - poesias
(e tudo era sábio no seu meio pensar)
e de antemão,
naquilo que queimava, ardia,
dizia ser,
(ele)
na sua não falsa modéstia,
mesmo que com suas insígnias,
que era em si emoção,
quando queria ser somente a própria razão.

A poesia é o que é.
Marca direitos,
segue compassos e sente-se forte,
alhures,
em águas que não apagam as chamas,
matam a sede, apenas.

... ao final,
ri-se por lágrimas, num Recanto da vida...
pois o que é belo é o que fica,
quando tudo se queima em brandas chamas - nas caldeiras,
d'um nobre coração.



Este texto é um gentil poema do colega Antônio Jadel em minha homenagem, fiquei muito honrado...Obrigado poeta, um abraço e felicidades...















 
Fábio Brandão
Enviado por Fábio Brandão em 13/01/2018
Reeditado em 13/01/2018
Código do texto: T6224915
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