Mensagem aos meus afetos de São Borja
É fato que o Facebook está conectado com reais pessoas que reencontramos e outras que fomos adicionando por seguramente descuidado sentimentos de popularidade. Já fomos vistos em fatos de encontros reais e não se fazer o aceno ou abraço por sensação de timidez e social envergonhamento devido ao fato de nada ter o que dizer.
Curtir o que vemos é como bisbilhotar um cotidiano. Somos todos seres infelizes e achamos no virtual uma saciedade de nossos reais sentimentos de tédio. Somos felizes em demonstrar que reconhecemos os nossos amigos e sabemos o que eles fazem.
Não queremos ser eles. Mas realmente nunca fomos tão íntimos como hoje no Facebook.
Até tentamos conversas mas não temos tanto assunto e nem tempo. Precisamos curtir. Ver as páginas. Sermos um pouco de aqueles sentimentos que nos identificam. Fazer análise E encontrar sentido no que pensamos. Dizer o que fazemos.
Comprar ideias e relatar onde nos encontramos.
Políticas, religiões E forçosamente recordações de quantos encontros tivemos.
Professores, colegas, parentes, e escritores passam a ser nosso mundo.
Muito bom, nem sei como vivíamos antes disso.
Ah, lembrei. Íamos passear nos amigos. Nos bares e coisas que existiam para nós mostrar e ver os outros.
Se fôssemos cultos cinema, teatros e encontros de cidades sociais.
Se fôssemos meio hippie tínhamos a turma de cantos em violão, por de sóis E muitos pensamentos.
Se fôssemos esportistas sempre tínhamos os jogos e estádios.
Enfim tínhamos que andar á procura de eventos, e os dias se enchiam de coisas e pessoas.
Hoje sempre antenados nos acontecimentos, vivemos na rede social.
Brincamos e roda os o mundo, mas cada vez mais solitários.
Uma excelente noite.
Divagando.