Para o Nietzsche no céu

[...] eu às vezes fiz comentários desprezíveis sobre amizades entre homens e mulheres, mas hoje em dia eu vi que somos livres para nos relacionarmos com o mundo. E o que mais importa são esses sentimentos agradáveis de amizade, amor e felicidade. E sabe, isso é tão lindo, é lindo mesmo. É puro, e satisfatório.

Pensei várias vezes que eu fosse à reencarnação do Nietzsche. Acreditem, é uma loucura. Mas quando eu lia, eu entendia porque tanta gente dizia que as incoerências dele não tivessem sentido. Pois ninguém entende aquilo que não vive, e que não sente. E das várias vezes que eu o lia, as palavras dele impregnavam na minha mente como se eu sentisse necessidade de dar continuidade á obra dele. De pesquisar, de falar alemão, de ler tudo o que ele possa ter feito.

Porque o que mais enfatizava na leitura do Nietzsche tirando todas àquelas palavras que eu não tinha conhecimento, era a sua forma. É a forma que ele se expressava e enigmaticamente dizia o que ninguém que não fosse “além do homem” compreendesse.

E apesar da crítica ser fraca e acharem que eu apenas me encantei com sua escrita subjetiva bem elaborada. Eu aprendi que agir vale muito mais que acreditar que viveremos num mundo melhor.