ROQUE COSTA SANTANA - oito anos de saudade
Somos deveras impacientes com o tempo, o qual deixamos responsável para administrar nossas saudades. Entretanto, hoje, desprezamos os pensamentos tristes e abraçamos as boas lembranças de Roque Santana, que mudou-se para o Oriente Eterno há oito anos.
Quero as melhores lembranças, ou prefiro não lembrar... Se a nossa alma carrega tudo que sentimos, nossa lembrança jamais morrerá.
- Roque dorme um profundo sono sem sonhos, e nós sonhamos com ele !
Mesmo depois de atravessar a última fronteira, mesmo depois do último adeus, Roque continua fazendo parte da nossa vida através da saudade. Passados oito anos da separação, superamos a perda pra seguirmos com a vida do jeito que tem que ser.
Os dias passaram, cicatrizaram as feridas, mas a lembrança permanece tatuada em nossa memória...
Sabemos que desta vida nada pode-se levar. Entretanto, muitos conseguem deixar algo bastante valioso; deixam sementes que podem germinar... Roque deixou a herança de sua criação, que é um legado para que a vida continue.
O seu Livro de história e exemplo muito tem ajudado na formação dos seus filhos; as suas mãos caridosas, praticaram com generosidade as boas obras de fazer feliz a quem precisou da sua orientação.
- A bondade era a beleza da sua alma.
A sua qualidade humanitária só poderá ser avaliada por quem conheceu a magnitude da sua bondade. Roque Santana por onde passou, deixou sua identidade e suas impressões digitais de benfeitor.
Nesse momento em que lembramos o seu oitavo aniversário de renascimento pra vida eterna, aqui estou outra vez, para render o meu culto a esse notável homem, cunhado e amigo, que deixou um legado de excelência.
- Recordar sua vida é a prova de que ela teve sentido e que ele continuará em nossas mentes e em nossos corações.
Hoje nossas lágrimas são choradas em silêncio e demonstram que bem mais forte que a morte é a vida continuada nos que ficam. Saudade é a eterna homenagem que presto a Roque Santana, que deste mundo não levou nada, mas deixou as melhores lembranças a quem ficou.
Com o coração sem mácula, ele conheceu a paz como bem final.
Manoel Lobo,
2017