MÃOS QUE AMASSARAM AS MASSAS

Ao saudoso amigo José Vaz do Amaral

(*19 mar. 1943 / +18 fev. 2010)

Mãos que amassaram as massas,

prepararam o alimento das massas,

que degustaram com deleite

as delícias das melhores massas,

que foram amassadas

com habilidade e delicadeza

para serem servidos em nossas mesas

os melhores lanches da cidade.

Mãos que amassaram as massas,

modelaram sabores e saciaram

os mais variados desejos

das massas famintas,

com seu inigualável sabor,

sempre preparados com muito amor.

Mãos que nas massas desenharam

todos os modelos, dando-lhes o sabor.

Mãos que amassaram as massas

com criatividade e paciência

para satisfazer nossos gostos.

Mãos que das massas amassadas

fizeram tantas coisas gostosas...

Mataram a fome e fizeram o nome

de um grande empreendedor,

de um grande homem

que muito trabalhou para o progresso

e o bem-estar de muita gente,

que jamais o esquecerá.

Mãos que amassaram as massas,

moldando os mais variados sabores,

sempre com um sorriso largo

a nos transmitir a paz.

Mãos que das massas amassadas

fizeram pastéis, empadinhas e coxinhas,

tantas que nem se sabe o quanto.

Mãos que alimentaram a comunhão

entre Deus e o homem, distribuindo

a comunhão da eucaristia

a todos os necessitados.

Mãos que deixaram sua marca

registrada na memória de cada um,

por não nos esquecermos jamais

dos melhores lanches da cidade,

todos feitos com muito amor

pelo senhor Zé das Coxinhas,

o melhor quitandeiro que já tivemos

e que hoje alegremente descansa

nos braços do nosso Senhor.

Nova Serrana (MG), 12 de julho de 2010.

Tadeu Lobo
Enviado por Tadeu Lobo em 21/10/2017
Reeditado em 22/10/2017
Código do texto: T6148748
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