Jadir Vilela de Souza: poeta, cronista, sonetista, divinopolitano. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Jadir Vilela de Souza

Jadir Vilela de Souza nasceu em 03 de maio de 1925, na cidade de Divinópolis, Minas Gerais. Possui os cursos de Direito e Ciências Contábeis. Manteve por muitos anos seu escritório de advocacia, foi Diretor e professor universitário, hoje, aposentado. Casado com a trovadora Maria José de Almeida Souza e pai de sete filhos: Jadir Júnior, Gilka, Gilda, Gilma, Jader, Jad e Gilza.

Tem os seguintes livros editados: Soluços D’Alma (sonetos), Círios em Desfile (trovas), Pedras do Meu Caminho (trovas), Poemas das Horas Mortas (poemas de versos livres), Candeeiro e Candeeiro II (poemas para ler e pensar), Variações sobre o Amor (sonetos e outros poemas). Sua primeira obra foi “... E o Manué se Vingô” (conto em versos caipiras, publicado em 1946 e reeditado em 2007, em versão ilustrada.

Escreveu as peças teatrais já representadas: “O Único Recurso” e “Neurose” e tem inédita “Está Sobrando Respeito”.

É filiado à Sociedade Brasileira de Autores Teatrais e pertence a várias instituições culturais e literárias do Brasil e do Exterior. Seu nome consta na Enciclopédia de Literatura Brasileira, com inúmeras citações.

OTIMISMO

Faça de conta

que você tem hoje

um sol bonito e convidativo.

Faça de conta

que hoje será um dia feliz,

talvez, o melhor de sua vida.

Faça de conta que

“muito obrigado!, “com licença” e “por favor”

sempre são pronunciados por você.

Faça de conta

que o sorriso é permanente

em seus lábios,

e que seu rosto só mostra alegria.

Faça de conta

que você não tem problemas.

Faça de conta

que você tem coragem bastante

para vencer os fracassos,

E que só vitórias tem pela frente.

Faça de conta

que a partir de hoje

você será bem melhor

do que foi até ontem.

Se você puder fazer de conta

tudo isso,

você será o que todos esperam

de alguém...

Sem necessidade de fazer de conta.

(do livro: “Poemas das Horas Mortas”)

J B Pereira

Enviado por J B Pereira em 06/06/2014

Código do texto: T4835158

Classificação de conteúdo: seguro

_______________________________

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI

PROGRAMA DE MESTRADO EM LETRAS

JOSÉ JOÃO BOSCO PEREIRA

SEBASTIÃO BEMFICA MILAGRE:

UM LÍRICO DA MODERNIDADE

EM DIVINÓPOLIS

São João del-Rei, MG

2011

https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/mestletras/A_DISSERTACAO_de_JOSE_JOAO_BOSCO_PEREIRA.pdf

CONSIDERAÇÕES FINAIS

“Cada um é ator a seu jeito

na tragicômica lida

do teatro mais perfeito

que é o teatro desta vida.

O autor, em 1990.”

(MILAGRE, 1991, p. 31)

Os arquivos são ativados a cada momento ao clique da memória coletiva. Pensar

a memória cultural pelo viés da pesquisa em arquivos possibilita a releitura da tradição

oral e escrita, o acesso a obras e aos textos em jornais, ainda os inéditos catalogados.

São muitas as fontes desconhecidas tanto pelos leitores quanto pela crítica literária.

O uso e o registro da memória são remanescentes da história; é a invenção do

Homo Sapiens sapiens, aprimorada pela invenção da imprensa por Gutenberg. A

memória como prática de sobrevivência se perde nas noites dos tempos. É um dos

legados da vida humana primitiva que vêm das primeiras pinturas rupestres. Essas

pinturas assumem cores e formas encontradas após o fim do Pleistoceno. Após a era

glacial, há 100 mil anos a. C., os hominídeos começaram a registrar a vida das cavernas

através de desenhos diversos como a memória pré-histórica76 da vida em grupo nos

primórdios da humanidade. Foram os primeiros “arquivos” compilados em rocha viva

sobre a presença dos homens. Essa necessidade ainda continua até hoje, inclusive nas

diversas práticas culturais.

Esses episódios da humanidade ressoam na memória coletiva atual. Os arquivos

da noite da memória evocam os arquivos da memória coletiva na cidade de Sebastião

Milagre que aqui são ponderados e avaliados. Eles constituem a arqueologia da

imagem, reservada à memória cultural nos arquivos pessoais e institucionais. O domínio

76 A Vênus de Willendorf, de pedra calcária encontrada na Áustria, símbolo da fertilidade, é de 30 milênios

a.C. O retrato mais antigo é o de cabeça de marfim de uma jovem, em Brassempouy, sudoeste da

França, esculpida em torno de 20 mil anos a. C. Os desenhos rupestres foram vistos nas cavernas de

Lascaux, enquanto as ossadas de cavados foram encontradas em Solutré, na França, datados a mais de

cem mil anos a.C. Esses são dados da História do homem: nos últimos dois milhões de anos,

Selecções do Reader’s Digest, Lisboa, de 1975, p. 22, 23 e 25. E, as primeiras escritas aparecem com

os Sumérios em torno de 5000 a.C., sabendo-se que a Babilônia representou a tentativa bem sucedida

em 3.500 a. C. (1975, na p.50) para registros das crônicas e poemas. Os oráculos gregos e as escrituras

judaicas entram nesse rol das escritas antigas.

112

de Sebastião Milagre foi construído de modo constante e paciente. É o legado que ainda

faz diferença. Embora cultivada em sua cidade, o acervo e a imagem do escritor mantêm

certo mistério e solidão nas estantes e nos museus, porque as novas gerações os

desconhecem.

Para os teóricos que foram citados, os autores analisados e a análise da

produção do escritor, a cultura é este espaço histórico e o conjunto de pasta ou banco de

dados das práticas culturais, dentro das quais os arquivos se implicam criativa e

surpreendentemente. Porque, cada arquivo é um bloco de informações, guardadas em

lugares da memória, cuja extensão é a cultura local. Dentro do arquivo, há documentos,

acervo, texto, imagens, desenho, etc., que traduzem atores e cenários, som e cores da

cultura local. Senão, os arquivos podem se perder. Porque, os mecanismos da

manutenção da memória são frágeis, “voláteis”, sujeitos a desvios e perdas. A psique e

a cultura se entrelaçam na conservação de seus arquivos.

A epígrafe acima e o “Adeus” de Sebastião Milagre em 1991 constituem seu

estilo e seu modo bem pessoal de viver e representar-se na cultura local. O último livro

de trovas, em 1991, finaliza sua carreira de trovador. É o ato performático do ator; o

poeta se desafiara e conquistara seu domínio na cena da vida. A seu jeito, valorizava a

cultura local em sua produção intelectual desde 1940. Para Sebastião Milagre, tudo na

vida tem momento certo; o momento que ele conquistou e acertou.

“Sebastião Milagre, homem de muitas atividades intelectuais, construiu um

repertório variado e participou de movimentos que nos permitem pensar o Brasil, a

partir do interior, no caso, a cidade de Divinópolis, desde os anos 1940”, conforme a

síntese de Maria Ângela de Araújo Resende em agosto de 2011. Nesse sentido, procurase

situar a modernidade dessa produção, configurada nos arquivos da cultura. Está é a

topografia (forma – esquema, layout, rede organizada em arranjos de escritura e

imagem) cuja lógica implica a conservação e a dinâmica da memória nos arquivos,

dispersas ou catalogadas, coletivamente representando o nó central e o fio condutor das

memórias pessoais como psique e das culturas dos espaços performáticos.

Ao percorrer esses perfis do autor e os arquivos da memória coletiva do escritor

e seu pertencimento à tradição e à modernidade como um dos elos e dos ícones de

transição entre o antigo e o novo, descortinam-se alguns aspectos de sua lira, os vários

estilos de seu acervo e da sua crônica nos contextos da publicização de seu acervo em

Divinópolis. Ele revelou várias vezes seu talento à literatura e à música clássica entre os

anos 1930 e 1992.

113

Deste modo, o roteiro do escritor itinerante está impregnado de paisagens e de

recortes da cena familiar, acadêmica, cujos dados e imagens já pertencem ao passado.

Os vestígios estão ainda desafiando e povoando o presente à conveniência de quem

visita os arquivos da coletividade, desde as bibliotecas, as escolas, os museus e o

cemitério de Divinópolis. Muita lembrança vai caindo no esquecimento, o que viabiliza

a chance de que novos matizes, recortes e abordagens do passado da literatura e da

história da cidade fluam inexoravelmente.

No roteiro, a tradição se cristalizou em imagens e em retórica do homem das

letras. Sua obra constituiu o esforço de modernização abrupta sob a força de motivações

de um projeto de modernidade a chegar ao Centro-oeste mineiro, sem pedir licença em

tempos do concretismo e de JK. Se o legado tradicional foi sendo abandonado, lenta e

poderosamente, diante das novas mentalidades e imigrações, o pessoal e o capital que

configuravam o cenário urbano com novas demandas entre a modernização da cidade

com a ferroviária e os novos entroncamentos e a industrialização. A cidade assumia

novos perfis de confecção. Outras exigências do terceiro setor e da projeção da cidade

das grifes e da moda conquistaram o mercado internacional e local. Hoje, tais setores

entram em crise e esperam novas soluções no contexto de concorrências e de

deslocamentos nas oportunidades do jogo da globalização, de matiz neoliberal e

transnacional.

Para Batistina Corgozinho (2003, p. 278), “o moderno como portador do novo

ou contraposição ao antigo (...) demarca a mudança de mentalidade, no modo de vida

cotidiano, na economia e política. Os indivíduos buscam o entendimento de si e do

mundo na modernidade, sem tutelas externas.” Paradoxalmente, embora religioso, o

poeta teve uma autonomia audaciosa em seus livros e versos, enveredando-se por

representações e posturas céticas e um pessimismo existencial frente à morte da

primeira esposa. Dizia que “Deus não respondera a suas perguntas em vida...”, como

consta em Gritos (1972), O Viaduto das Almas/ O homem agioso (1986) e O Doador

de sangue/ Procissão da soledade (1990). E o diploma de ministro extraordinário da

Eucaristia continua desaparecido, embora haja prova disso, pois ele a registrou; há o

testemunho de amigos em 1970-71.

Maria do Carmo Mendes, em 1979, se posicionou para que o poeta produzisse

um teor social e existencial de poesia nova ou nova produção: não mais preso à tradição

e ao passado. O poeta fez do que pode para desvencilhar-se do antigo modo de vida. E

avançou em conquistas e alegrias, junto a sua nova esposa, dedicando-lhe lindos versos,

114

cartões, trovas, ainda inéditos. Maria do Carmo Mendes, a segunda esposa, com quem

confidenciara diversos momentos e novas obras poéticas, tivera intensos instantes de

vida e de viagens, conhecendo o litoral capixaba e carioca e o interior de Minas Gerais,

ao lado do escritor. O turismo e a criatividade poética estão em suas trovas dos anos

1980 e 1990, que ecoaram em expressivos versos e em observações críticas do escritor e

articulista.

Pela análise, em parte conseguiu, à medida que mantivera fiel à sua formação em

constante aperfeiçoamento e crises que o lançaram à nova poesia e ao legado

modernista de poesia. Quanto às construções visuais do concretismo dos irmãos

Campos e Décio Pignatari, o escritor apropriou-se das variegadas fases e transformações

históricas do neoconcretismo como o poema práxis, o poema minuto, o poema social, o

poema objeto. Interou-se às possibilidades em Mário Chamie, Ferreira Gullar e os

poetas marginais dos anos 70, dentre outros. É interessante a síntese histórica de

GULLAR (1978) em Vanguarda e subdesenvolvimento; MENEZES (1991) em

Modernidade e pós-modernidade: experimentalismo, vanguarda, poesia; e de

Frederico Fernandes (2010)77

. Ferreira Gullar (1978) faz o cotejamento entre as

propostas do concretismo e os avanços do neovanguardismo. Ele associou a abolição do

verso e dos recursos poéticos tradicionais ao status de denúncia social do Brasil dos

anos 1960. Menezes (1991) e Frederico Fernandes (2010) procuraram identificar os

escritores e os leitores rumo às variedades de experimentalismos visuais, acústicos,

temáticos dos legados neovanguardistas no Brasil até a presente data.

Esta dissertação, a partir das visitas à família Bemfica Milagre, registrou os fatos

às fotos do Álbum de família do escritor. Depois, as entrevistas a Maria do Carmo

Mendes em 2010 viabilizaram o acesso às pastas do escritor, em se viram as trovas, os

poemas e as crônicas inéditas. Estas conquistas recompensaram os sacrifícios da

pesquisa. De fato, a inserção de Sebastião Milagre na cultura vem desde as

comunicações radiofônicas em programas de sonetos e música clássica. Como cronista e

77 Sobre a vanguarda contemporânea no Brasil, recomenda-se a pesquisa de Frederico A. Garcia

Fernandes. Veja em http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=8404440585607092,

seu trabalhos. Ele escreveu: Oralidade e literatura, Vol. 1, Edeul/Universidade de Indiana, sua tese

em 2009; Entre Oralidade e literatura: Práticas culturais, históricas e da voz, 2007, UNESP e

Histórias e Tererés: o ouvir da literatura pantaneira (2002), UNESP.

115

articulista dos jornais locais, ele deu sua interpretação dos acontecimentos na fase de

consolidação da imprensa local. Suas crônicas ainda são desconhecidas, embora as

publicasse desde 1940. E o poeta-cronista destacou-se pelo seu engajamento contra a

ditadura militar, mesmo sendo escrivão de Polícia civil e por pertencer aos Moços do

Agora do Movimento Literário Agora como presença ativa, aconselhadora e prudente

nos Movimentos de Arte I e II no final dos anos 1960.

Em 1961, Sebastião Milagre se torna o cofundador da Academia Divinopolitana

de Letras. Transição entre a tradição local e a modernidade, Gomos da lua (1963)

aponta o seu novo fazer poético. Em 1968-69, inserido nos Movimentos Arte I e II, ele

amplia o contato com escritores mineiros e de Portugal e do Exterior. Desse encontro

solícito, surge densa correspondência, cujos vestígios ainda estão dispersos e obscuros

entre os amigos do escritor. A morte de Lilia em Gritos (1972) e a tortura do filho são

os fatos da memória subterrânea que inquietam sua obra. Em 1976, casa-se com Maria

do Carmo Mendes, a segunda esposa.

A participação de Sebastião Milagre na “1ª Semana de Arte” de Divinópolis, em

1969, representou uma atualização e um engajamento como escritor e sua dedicação ao

Agora em trabalho de equipe contra a ditadura e a compenetração de que conquistava

os primeiros passos na poética moderna, abraçando um público que o admirava e

cobrava dele novos lançamentos de livros (BESSA, 2003b, p. 60 e 69). Em 1988, era a

figura reconhecida nos jornais locais com a instituição da Noite da Poesia. O Viaduto

das Almas (1986) e O Doador de sangue (1990) pertencem à maturidade poética de

Sebastião Milagre. Nesse sentido, esta dissertação coloca em cena tanto o escritor com

seu repertório variado, ainda não totalmente contemplado pela crítica, mas que

demarcou lugares de enunciação e da palavra escrita, capazes de explicitar o diálogo

com as produções culturais do seu tempo e suas ressonâncias na cultura atual.

Contudo, o roteiro vislumbra os perfis do poeta e sua mineiridade: o poetaescrivão,

o articulista dos jornais locais, o cronista, o crítico literário, o trovador, o

orador, o prefaciador – que comoveu gerações com sua história de sofrimentos e com

sua teimosia em deseja a democracia nos tempos da ditadura. Seus textos no-lo

confirmam e constituíram pistas e desafios à catalogação e à classificação das memórias

nos anexos desta dissertação. Trata-se de um conjunto de hipóteses e passos em direção

aos arquivos, diante dos quais se consolidou a análise e a classificação do material

inédito em recortes de suplementos e jornais, haicais, cartas, cartões de casamento,

crônicas, discursos, atas, convites, palestras que o poeta fez e de que participou em

116

Divinópolis e fora desta cidade entre 1961 a 1991.

Outros indícios para a pesquisa foram surgindo como pistas de investigação: o

Suplemento Literário de Minas Gerais de janeiro de 1968 e de julho de 1979, que se

constituiu o começo da longa e árdua pesquisa em buscas pelas fontes primárias, pelos

documentos sobre a vida e os perfis do poeta. Com o suplemento acima, o poeta se

torna conhecido para além de sua cidade a partir de 1968. Hoje com os recursos da

mídia e internet, sua poesia e sua imagem estão sendo disponibilizadas para outras

pessoas, dentro e fora de Divinópolis.

Ele está, pois, inserido nas páginas virtuais, atingindo os leitores potenciais. Via

internet, pode-se acessar o perfil de prefaciador de livros. Pela sua popularidade, o poeta

era procurado por amigos e jovens para publicação de obras. Um exemplo foi o prefácio

de Juventude utópica78, que está na internet. Nessa obra, evidencia-se a citação de

Milagre como Shakespeare e Augusto dos Anjos, seus autores prediletos. Sebastião B.

Milagre lia muito e escrevia mais ainda. Lia os clássicos da literatura mineira, nacional

e internacional, os mestres da música erudita. Através das obras de Waldemar Barbosa,

historiador de Dores de Indaiá, e do Carioca Osmar Barbosa, Milagre tivera acesso a

suplementos literários e revistas do escritor Brasileiro do Distrito Federal, Dimensão de

set. de 1989, concursos em Ibiraçu, ES, Teresópolis, etc., como o Minas Gerais, editoras

diversas, incentivo à atualização e a publicação de seus poemas, além de acesso a obras

de literatura e música sobre Modernismo Brasileiro e as Vanguardas. Sua formação foi

esmerada, visto que fizera o curso antigo, Humanidades, no Colégio Arnaldo de Belo

Horizonte nos anos 1930 e início de 1940. Esse distanciamento de sua terra lhe

possibilitou o recorte crítico e objetivo a respeito de si, conseguindo ver para além de

Divinópolis, o que ampliou suas potencialidades para avançar na arte do verso em

contextos diferentes pelos quais a história de Minas e do Brasil vem passando. Devido à

morte do pai, Sebastião Milagre retorna a Divinópolis em 04/06/1940.

Da leitura das atas das reuniões da ADL se depreendem a participação

entusiasmada e ativa com declamações. Nas atas, são registradas as atitudes peculiares

do escritor em eventos e atividades da academia e na sociedade divinopolitana.

Após a morte do poeta, seu acervo, os arquivos pessoais e a biblioteca com mais

de 300 livros se dispersaram como uma caixa preta. Essa metáfora remete ao incidente

78 Segundo Sebastião Milagre adverte ao seu leitor no prefácio de Juventude utópica, “Não vou me

alongar no vão trabalho que seria o de esmiuçar os poemas; deixo este prazer ao próprio leitor...”,

disponível em http://andrerocha.br.tripod.com/id9.html, acessado em 13/11/2011, às 20:02.

117

de percurso da viagem e um desvio de arquivos, cujos vestígios só o depoimento de

amigos pode recompor, em parte, como os arquivos e referencial de leituras e do acervo

do poeta. Porque, o escritor mantinha em sua casa, no porão, o armário de aço com

documentos pessoais do poeta, anotações, registros da história e recortes de jornal,

material acumulado ao longo do tempo como parte do arquivamento de si.

Outra forma de registro é a cripta, em Divinópolis, um dos lugares coletivos da

memória do poeta. Os dados biográficos estão gravados em lápides. O Cemitério

Central de Divinópolis contém os jazigos de Sebastião Milagre e de Maria Conceição

Natividade, a Lilia, membros da família. Próximo dali, à direita do cemitério, localizase

a residência dos Bemfica Milagre. O escritor a construíra e nela vivera com sua

família, junto aos filhos e ambas as esposas. Essa casa, hoje, tem outro traçado

arquitetônico. A de Milagre era moderna; esta, colonial. Paulo Milagre confirmou esses

dados. À esquerda, na Av. Pernambuco, 862, existe a Pluspel Embalagens LTDA. – Loja

de Sebastião Bemfica Milagre Filho. Os outros dois filhos moram fora de Divinópolis:

Antonio Weber no Rio de Janeiro, enquanto Olinto Milagre em Pará de Minas.

Por sua vez, Osvaldo de Melo, desde criança, conhecedor da vida do escritor,

aborda a tendência neoparnasiana em Sebastião Milagre. E, ao oferecer-me o livro de

Camilo Lara (2005), Melo aludiu ao leque de participação e pertinência do Milagre em

movimentos culturais e estéticos de época diferentes. A ainda evocou a publicação de

poemas de Sebastião Milagre nos principais jornais e revistas com impulso renovador

ou sua coragem em integrar-se aos movimentos juvenis de Divinópolis como articulista

e divulgador (Agora, Diadorim, Dazibao, Caçarola, etc.).

São testemunhos e fatos marcantes no roteiro milagreano, incrementado pela

biografia de Antonio Lopes (2009), centrada em Divinópolis-Jornal, na “A Semana”,

no Diário do Oeste, no Jornal Literário Agora, dentre outros. As crônicas e outros

poemas de Sebastião Milagre estão em jornais sob a guarda da Biblioteca dos

Provincianos Franciscanos e do Centro da Memória da Uemg, organizados por Frei

Leonardo Pereira e Profª Drª Batistina Corgozinho.

Em suma, além dos temas do cotidiano, das transformações do processo de

modernização, as crises mundiais, da Queda do Muro de Berlim, marco inicial da

Globalização, das crises pessoais na escritura milagreana, há fatos ligados à tradição

literária e do passado de Divinópolis, outros relativos à modernidade a partir dos anos

1960, momentos decorrentes do Plano Piloto de JK e dos irmãos Haroldo e Augusto

Campos, Décio Pignatari, representantes do Concretismo no Brasil dos anos 1950. São

118

estéticas deslocadas no Centro-oeste mineiro por Milagre, que se tornaram veículos da

indignação do escritor contra a exploração das riquezas minerais de Minas Gerais,

contra a violência urbana e do século XX como o “Século de Assaltos” (MILAGRE,

1986, p. 11), o protesto contra a Guerra Fria, a discussão da Conquista da Lua, a

percepção dos movimentos imigrantes no Brasil do pós-guerra, o combate à ditadura

militar nos anos 1960, a ironia à tendência da inflação ao “milagre econômico” nos anos

1970, a tematização da AIDS, da globalização da economia e do neoliberalismo na

política brasileira nas ousadias construções poéticas de Sebastião Bemfica Milagre.

Cidade do Divino, Terras de poetas, cidade natal de Sebastião Bemfica Milagre e

de Adélia Prado, de tantos outros ainda pouco conhecidos e mantidos ao silêncio e à

margem do cânone. Ou seja, os escritores locais, artistas e poetas considerados menores

e não canônicos. Enquanto alguns são reconhecidos nacional e internacionalmente,

Adélia Prado e de pouquíssimos outros, outros ainda não.

A especificidade da produção intelectual de Sebastião Milagre foi engendrada

dentro de dadas idiossincrasias em sua visão política não partidária e na economia do

Brasil, o que é percebido nas temáticas crítica ou ufanistas em sua produção intelectual

entre 1940 e 1992. É necessário que se valorize, pois, Sebastião Bemfica Milagre pelo

fôlego de sua produção e atuação como poeta e cronista em Divinópolis, Minas Gerais.

A própria Adélia Prado reconheceu o valor e o alcance da prática de Sebastião Milagre

na cultura local com seu testemunho registrado em Sebastião Bemfica Milagre: o

poeta de Divinópolis, de Pedro Pires Bessa (2003b). Esse reconhecimento é parte do

(im)pacto que deve continuar provocando a produção de outros escritores em sua

cidade. É o pacto de “Aprendo. Te aprendo, homem. O que a memória ama/ fica eterno.

Te amo com a memória, imperecível./ Te alinho junto das coisas que falam” como

Adélia Prado em Bagagem (1993, p. 99) valoriza o que é seu e sua cultura local.

O protagonismo e a proatividade de Sebastião Milagre se devem às leituras, à

inserção na agenda local e às suas viagens a Belo Horizonte, a São Paulo e ao Rio de

Janeiro por períodos variados e esparsos – seja a trabalho e para participação em

concursos, seja a passeio e nas férias com a família, com ou sem as esposas, em épocas

diferentes da vida. É a inferência oportuna que nos alinha à perspectiva do português

Almirindo Afonso (2010, p. 36), quando este afirma: “Os indicativos não podem ser

escolhidos apenas tendo base uma racionalidade técnica, metodologia ou instrumental.

Eles implicam decisões políticas, valores e visões do mundo sobre o que é ou não é

desejável...” Com essa visão de políticas da cultura e educação, pode-se conservar a

119

memória de Divinópolis nas páginas da poesia e da crônica de Sebastião Bemfica

Milagre.

Valorizando a sua contribuição a sua terra natal, propõe-se aos cidadãos e aos

homens públicos a reedição de sua obra para que as gerações o conheçam melhor. Seu

legado à cultura local foi selecionado e classificado nesta dissertação de mestrado. Será

significativo material para exposição em futuro Espaço da Memória Milagreana. Nesse

memorial, sala dos escritores divinopolitanos ou casa da cultura, poder-se-ão

contemplar a vida e a obra de Sebastião Bemfica Milagre, escritor da região do Centrooeste

mineiro e um dos intelectuais de Divinópolis em Minas Gerais entre 1923 e 1992.

Concretizou-se, desta forma, a análise da produção intelectual de Sebastião

Bemfica Milagre na perspectiva dos estudos sobre os arquivos e a memória coletiva na

tradição e na modernidade em Divinópolis entre 1940 a 2011. Sim, verificaram-se as

premissas e as metas das investigações sobre o que ainda se conserva da produção

intelectual e da imagem de Sebastião Milagre na literatura mineira, focando-se os

aspectos relevantes dos perfis do escritor-escrivão de polícia civil, que também foi

poeta e cronista, o lírico da noite no auge da modernidade, registrando seu olhar

diferenciado sobre a cidade em diversas fases, inclusive no tocante à modernidade

local, nacional e internacional, desde a ditadura à globalização em seus paradoxos.

Se o escritor se tornou divisor de águas da literatura local, valorizem-se sua

antologia e suas crônicas; leia-se sua obra. Como disse José Saramago, registrado por

Jose Neves Bittencourt (Org.) Caderno de Diretrizes Museológicas 2., 1ª. ed.,

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, vol. 1.: “Se os mortos não estão entre

nós, os vivos, eles serão esquecidos.” (apud BITTENCOURT, 2008, p. 49). Igualmente,

Mário de Souza Chagas (2009) assume a mesma direção quando afirma que

(re)conhecer os escritores é uma das oportunidades de valorizar outros aspectos da

cultura local. Tornam-se os indivíduos “comprometidos com a transformação da

realidade e com o exercício do direito à memória e ao patrimônio como um direito de

cidadania.”79 (CHAGAS e NASCIMENTO JUNIOR, 2009, p. 10)

Sabe-se que sua obra se caracteriza pelo formato gráfico peculiar e as edições

estão esgotadas, por isso procurem preservar a sua memória em casa de cultura ou

centro da memória em Divinópolis, MG.

79 CHAGAS, M. de Souza e NASCIMENTO JUNIOR, José do (org.) discutem sobre Os subsídios para

a criação de museus municipais no RJ; Ministério da Cultura/Instituto Brasileiro de Museus e

Centros Culturais/Departamento de Processos Museais, 2009. 40 p.: http://www.museus.gov.br/wpcontent/uploads/2011/02/subsidio.pdf,

acessado em 10/11/11, às 19h.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ELETRÔNICA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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p.136

ANEXO I

ALGUNS ARQUIVOS E DOCUMENTOS SELECIONADOS

SOBRE SEBASTIÃO BEMFICA MILAGRE: 1940-2011.

“Milagre continua vivo em seus versos e

em seus livros, na memória de quantos o

leem.” (DINIZ, 2009)

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Enviado por J B Pereira em 27/09/2017
Reeditado em 27/09/2017
Código do texto: T6126627
Classificação de conteúdo: seguro