Jornal "Em defesa da vida"

JORNAL “EM DEFESA DA VIDA”
Miguel Carqueija



Um país que aceita o aborto não está a ensinar os seus cidadãos a amar, mas a usar a violência para obterem o que querem. É por isso que o maior destruidor do amor e da paz é o aborto.”
(Madre Teresa de Calcutá)

“Jamais haveremos de calar diante de tanto sangue derramado injustamente.”
(lema do Movimento Gianna Beretta Molla)


O jornal “Em defesa da vida”, editado aproximadamente duas vezes por ano e sediado em Rancho Queimado-SC, teve há pouco editado seu número 77, do ano 34. A principal matéria intitula-se “Morre Norma McCorvey”.
Esta senhora, também conhecida pelo apelido de Jane Roe, ficou famosa em 1969 quando, grávida pela terceira vez, desejou abortar na cidade de Dallas, Texas, Estados Unidos. Como a lei proibisse ela alegou ter sido violentada por uma gangue.
Norma não chegou a abortar, pois a ação durou anos; entregou a criança para adoção. O caso subiu à Suprema Corte que, num dia mórbido para a história daquele país, sancionou em 22 de janeiro de 1973 a Lei de Herodes, que liberou o feticídio em todo o país e por simples pretextos, desde que a gestante alegasse qualquer incômodo psicológico. Como observa o autor do artigo, Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, “estava liberado na prática o aborto por simples solicitação da gestante, o aborto a pedido (abortion in demand). A corte não levou sequer em consideração que a maioria dos abortamentos são provocados pelos homens e não pelas mulheres, nessa que deve ser a amior bandeira dos machistas.
Em 1987, porém, Norma reconheceu na televisão que havia mentido, inventado a história do estupro. Uma das advogadas, reconhecendo também a mentira, algou que o fizera porque “pensou” (sic) que havia boas razões.
Portanto, a partir de uma deslavada mentira, facilitou-se o assassínio de dezenas de milhões de bebês.
Em 1995 Norma converteu-se ao Protestantismo mas ainda acreditava ser correto o aborto nos três primeiros meses de gravidez. Todavia, ao examinar um cartaz pró-vida que mostrava a evolução do concepto, caiu em si como ela mesma admite:


“Senti-me “esmagada” pela verdade daquela percepção. Tive que enfrentar a terrível realidade. O aborto não era de “produtos da concepção”. Não era de “menstruações perdidas”. Era de criaças sendo mortas no ventre de suas mães. Durante todos aqueles anos eu estava errada. Ao assinar aquele documento, eu estava errada. Ao trabalhar em clínicas de aborto, eu estava errada. Não mais essa coisa de primeiro trimestre, segundo trimestre, terceiro trimestre. O aborto – em qualquer ponto – era errado. Era tão claro. Dolorosamente claro.”

Afinal, em 27 de agosto de 1998, Norma ingressou na Igreja Católica; tendo sido já batizada entre os protestantes, recebeu a Crisma e sua Primeira Comunhão pelo Padre Frank Pavone, ao que parece, parente da grande cantora italiana Rita Pavone, que também é católica.
A morte de Norma, aos 69 anos, foi divulgada em 18 de fevereiro de 2017 pelo Padre Pavone, diretor nacional do “Prieste for Life” (Sacerdotes pela Vida).
Repetiu-se o caso do Dr. Bernard Nathanson, que foi o "Rei do Aborto" nos EUA, responsável direto pela morte de milhares de bebês mas que mudou de atitude após estudar Embriologia e descobrir que era um assassino; passou a combater denodadamente a prática e por fim também se tornou católico.
O Movimento GBM edita o livro “Santa Gianna Beretta Molla, heroína do século XX”, de Sabino Werlichm fundador da entidade. Trata-se da biografia da médica obstetra italiana que em 1962, no quarto parto, recusou-se a abortar embora se tratasse de gravidez de altíssimo risco; ela mesma declarou que o direito à vida da criança era o mesmo da mãe. E morreu em consequência do parto, ela sabia que ia morrer mas uma verdadeira mãe não mata a sua prole, mas morre por ela. A criança viveu e vive até hoje, a filha de Gianna até já falou com o Papa Francisco.
A aquisição deste livro pode ser feita pelo telefone (0xx48) 3275-0357.

Rio de Janeiro, 24 de agosto de 2017.