Olhos Verdes e Coração de Borboleta - Por Sônia Prazeres

Proximidade

Quase pouso os olhos lá nos vales

Quase sinto o cheiro da campina

Gela já na pele o refrescar dos ares

E o vento traz um aroma que fascina

Vejo ao longe, o verde que se espraia

Deitam borboletas em flores espalhadas

Pássaros sem fim, fazem cantar a várzea

Verdejam estes olhos, de pupila iluminada.

Sorte ter os campos rugindo feito mares

Sorte desse peito, pulsando os teus olhares

Largo o universo que desponta nessa hora

Tudo te insinua e te carrega ainda

Tudo reverbera sons que trazem vida

Entre eles teu perfume e tua voz de outrora.

Sônia C. Prazeres

Kamilla Borges
Enviado por Kamilla Borges em 15/08/2007
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