Olhos Verdes e Coração de Borboleta - Por Sônia Prazeres
Proximidade
Quase pouso os olhos lá nos vales
Quase sinto o cheiro da campina
Gela já na pele o refrescar dos ares
E o vento traz um aroma que fascina
Vejo ao longe, o verde que se espraia
Deitam borboletas em flores espalhadas
Pássaros sem fim, fazem cantar a várzea
Verdejam estes olhos, de pupila iluminada.
Sorte ter os campos rugindo feito mares
Sorte desse peito, pulsando os teus olhares
Largo o universo que desponta nessa hora
Tudo te insinua e te carrega ainda
Tudo reverbera sons que trazem vida
Entre eles teu perfume e tua voz de outrora.
Sônia C. Prazeres