HIROSHIMA, MEU AMOR
Celebra-se hoje aniversário de lançamento da primeira bomba atômica, sobre a cidade de Hiroshima.
Não sei se é uma data lembrada, mas deveria.
Hoje vivemos sob a ameaça de uma guerra atômica, entre EUA e Coréia do Norte.
No passado os inimigos foram outros: Rússia, Ucrânia, Alemanha, Japão, etc.
Por que, nós, seres humanos, vivemos a provocar um ao outro?
Não deveria ser assim.
Escrevi neste recanto, há bastante tempo, ao conto "A mente é o próprio lugar", onde cito um sobrevivente de Hiroshima, que viveu aqui na região do Baguaçu.
Descrevo ali um pouco do que ele me contou.
Horror; puro horror.
No mesmo conto, outro personagem, é sobrevivente da guerra espanhola.
Havia outro, ainda, que lutara no Somme.
Sobreviveu a guerra química e vira os companheiros morrerem como moscas.
Italianos, foram prisioneiros dos alemães. Um não, dois sobreviventes. Um condecorado como herói e outro que fugira mesmo para cá.
Havia, também, duas senhoras viúvas, sobreviventes da invasão de Berlim pelos russos no final da segunda guerra.
Essas me contaram coisas assombrosas, que lhes fizeram mal recordar.
Todos pessoas boas, envolvidas em situação de extrema maldade.
Para que isso?
Enfim, passei só para lembrar.
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Um abraço; fiquem com Deus.