MEU ASTRO REI!
Te pintei em retratos falados
Em telas inimagináveis
Alfândegas que clementes
Te busquei em obras tantas
Exilado estavas na nudez
Plena de cantos fugitivos
Te escrevi em telas vazias
Onde fadas e príncipes
Se amavam em ofício
Único de um torpor só
De se abraçarem muito
Até cerrarem todas luzes
Eram chamas de queimar
Luzes dum só brilhar
Despertar todo divino...