SALVE O GONÇALO!
O Brejo do antepassado
Servia para jorrar águas limpas e doces
Em pedaços de caules esverdeados
Levados ao engenho viravam bagaços
O doce caldo saía
Foi nesta luta que Gonçalo perdeu o braço.
Antes do sol mostrar a cara
Já pegavam na vara,
Cansados, com sede começavam a torcer
O sumo que saía não dava agonia
Trazia a alegria e o doce de viver.
O verde do terreiro do casarão
A grama e a canarana vieram de longe,
Servia pro bicho pastar.
E cada dia esperançoso tenta desabrochar .