Irmã primogênita
No que lhe é de direito pela primogenitura;
Talvez mais do que vantagem, tenha sido a agrura;
Aspereza, escabrosidade, dissabor da vida dura.
Ajudar na criação de oito que vieram depois;
Foi a primeira lição que os seus pais lhe “expôs”;
De muitas que lhe viriam que estuda ainda hoje.
Mas a reprimenda da vida em nada lhe abalou;
Pelo contrário, em uma pessoa melhor lhe tornou;
Cheia de ternura, generosidade e amor.
Amor para com os seus e os que não são seus também;
Numa busca incessante sempre em fazer o bem;
Como orienta a bíblia, sem nunca olhar a quem.
Hoje goza do carinho e um amor verdadeiro;
De todos os seus irmãos nascidos por derradeiro;
Que a venera como mãe, falo sem exagero.
E como sempre tenho feito às pessoas que venero;
Procuro escrever algo sempre com muito esmero;
Imagine a você, que nas minhas prioridades assume posição zero.
Não podia passar batido minha singela homenagem;
Pela consecução Divina de atingir esta margem;
Poderia dizer quantos anos, mas não me veio a coragem.
Sei que não seria problema dizer aqui sua idade;
Por tudo que já viveste, está livre da vaidade;
Mas quem sabe revelarei em outra oportunidade.
Seria motivo de orgulho dizer a idade que tem;
Se já passou dos cinquenta, que possa chegar aos cem;
Pois vida longa é dádiva aos que praticam o bem.
Quero aqui encerrar, dizendo que escreveria mais;
Desejando muita alegria, ternura e muita paz;
Pedindo a Deus que dê em dobro o que aos outros você faz.
Receba de seu irmão aprendiz de escritor,
Essa simples demonstração de carinho e amor;
Mas pode ficar tranquila, seu presente ainda dou.