Rainha Elizabeth II
RAINHA ELIZABETH II
Miguel Carqueija
Quando praticamente todo mundo que a gente conheceu ou ouviu falar em criança já morreu ou sumiu, isso já causa preocupação. Quer dizer que estamos de fato envelhecendo. Ora bem, uma das poucas pessoas que conheci (no caso não pessoalmente, mas de fama) em criança, que ainda vive e da qual ainda tenho notícia, é a Rainha da Inglaterra. Ela já é uma lenda viva. Ainda esta semana foi mostrada num hospital, visitando vítimas do novo atentado terrorista ocorrido nas Ilhas Britânicas, a bomba que explodiu num show musical.
Fico às imaginando como deve se sentir esta senhora hoje com 90 anos, que vem de uma época menos tumultuada e menos pervertida, e que pôde assistir a olhos vistos a degeneração do mundo que ocorreu em poucos anos.
Lembro-me bem como minha mãe gostava da rainha e se interessava por todas as notícias a seu respeito. E eu era bem novo quando li um artigo na Seleções (sempre tivemos essa revista em casa) sobre Elizabeth II. Ela tinha uns trinta e poucos anos! Quantos dirigentes passaram pelo mundo desde então, quantos morreram. E mais, antes de ser soberana ela, como princesa, assistiu a II Guerra Mundial e a derrocada de Hitler. Depois, coroada, testemunhou a morte de Stalin e o prosseguimento do “crepúsculo dos deuses”. Churchill, Tito, Getúlio, Truman, Eisenhower, Mao Tse Tung, Chiang Kai-shek, De Gaulle, Adenauer, Perón, Franco, Salazar, Nasser, Hirohito, Sukarno, Nehru, todos se foram; até Fidel Castro, mais recentemente; mas a Rainha Elizabeth permaneceu, e pode-se dizer que é uma lenda viva.
E, por influência da minha mãe, eu também passei a simpatizar com essa rainha discreta e simples. Aliás, parece que todo mundo gosta dela.
Lembram-se daquele filme “A Rainha”, que tratava da crise surgida com a morte trágica da Princesa Diana? Um filme artístico e sóbrio, de alta qualidade — e que parece foi injustamente esquecido.
Na Inglaterra a rainha já não governa, mas reina. Mas não se pode afirmar que ela não tenha influência política. Ela na verdade simboliza a estabilidade do Reino Unido e a sua grandeza.
Rio de Janeiro, 27 de maio de 2017.
RAINHA ELIZABETH II
Miguel Carqueija
Quando praticamente todo mundo que a gente conheceu ou ouviu falar em criança já morreu ou sumiu, isso já causa preocupação. Quer dizer que estamos de fato envelhecendo. Ora bem, uma das poucas pessoas que conheci (no caso não pessoalmente, mas de fama) em criança, que ainda vive e da qual ainda tenho notícia, é a Rainha da Inglaterra. Ela já é uma lenda viva. Ainda esta semana foi mostrada num hospital, visitando vítimas do novo atentado terrorista ocorrido nas Ilhas Britânicas, a bomba que explodiu num show musical.
Fico às imaginando como deve se sentir esta senhora hoje com 90 anos, que vem de uma época menos tumultuada e menos pervertida, e que pôde assistir a olhos vistos a degeneração do mundo que ocorreu em poucos anos.
Lembro-me bem como minha mãe gostava da rainha e se interessava por todas as notícias a seu respeito. E eu era bem novo quando li um artigo na Seleções (sempre tivemos essa revista em casa) sobre Elizabeth II. Ela tinha uns trinta e poucos anos! Quantos dirigentes passaram pelo mundo desde então, quantos morreram. E mais, antes de ser soberana ela, como princesa, assistiu a II Guerra Mundial e a derrocada de Hitler. Depois, coroada, testemunhou a morte de Stalin e o prosseguimento do “crepúsculo dos deuses”. Churchill, Tito, Getúlio, Truman, Eisenhower, Mao Tse Tung, Chiang Kai-shek, De Gaulle, Adenauer, Perón, Franco, Salazar, Nasser, Hirohito, Sukarno, Nehru, todos se foram; até Fidel Castro, mais recentemente; mas a Rainha Elizabeth permaneceu, e pode-se dizer que é uma lenda viva.
E, por influência da minha mãe, eu também passei a simpatizar com essa rainha discreta e simples. Aliás, parece que todo mundo gosta dela.
Lembram-se daquele filme “A Rainha”, que tratava da crise surgida com a morte trágica da Princesa Diana? Um filme artístico e sóbrio, de alta qualidade — e que parece foi injustamente esquecido.
Na Inglaterra a rainha já não governa, mas reina. Mas não se pode afirmar que ela não tenha influência política. Ela na verdade simboliza a estabilidade do Reino Unido e a sua grandeza.
Rio de Janeiro, 27 de maio de 2017.