HOMENAGEM A São José Sánchez del Río, MÁRTIR DA FÉ NO MÉXICO (*28 de Março de 1913; +10 de fevereiro de 1928.)

Homilia do Cardeal José Saraiva Martins durante a Missa de Ação de Graças pela Beatificação de José Sánchez del Río [Sahuayo (Michoacán, México), 21 de novembro de 2005]

[Espanhol]

http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/csaints/index_po.htm

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Mas então, em que consiste esta vocação universal a sermos santos?

E como a podemos realizar?

O Papa Francisco responde:

- A santidade é um dom, é a dádiva que o Senhor Jesus nos oferece, quando nos toma consigo e nos reveste de Si mesmo, tornando-nos como Ele é.”

- Para ser santo, não é preciso ser bispo, sacerdote ou religioso: não, todos somos chamados a ser santos!

- Quando o Senhor nos convida a ser santos, não nos chama para algo pesado, triste…

- Pensemos em Nossa Senhora, tão boa e bela, e recitemos o Rosário. Também este é um passo para a santidade.

http://jovensconectados.org.br/o-que-significa-ser-santo-o-papa-francisco-explica.html

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FILME:

http://www.acidigital.com/noticias/7-coisas-que-deve-saber-sobre-sao-jose-sanchez-del-rio-71104/

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“Nunca foi tão fácil ganhar o Céu como agora; não posso perder essa oportunidade!”, disse o futuro mártir à sua mãe. Diante de tão ardente e heroico desejo de santidade, dona Maria del Rio não lhe pôde negar a bênção.

http://www.ofielcatolico.com.br/2006/07/jose-luis-sanchez-del-rio-vida-e.html

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" Tesouros da Igreja Católica

A fé cristã é, essencialmente, a religião do Logos, pensamento, razão, palavra.O cristianismo é expressão da verdade mais profunda do ser e da existência; é bom e belo porque é verdadeiro, alicerça-se numa realidade efetiva e não num conjunto de crenças irracionais e míticas. (Dom Henrique Costa)

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" Na prisão, José escreveu à sua mãe (Carta):

Minha querida mãe,

Fui feito prisioneiro em batalha. Imagino que vá morrer em breve, mas eu não me importo. Aceite a vontade de Deus, morrerei feliz ao lado de Cristo. Não se preocupe com minha morte, isto me deixaria triste. Diga a meus irmãos para seguir o exemplo do filho mais novo e fazer a vontade de Cristo. Tenha coragem e envie-me suas bênçãos.

Mande lembranças a todos por uma última vez e receba o coração deste filho que tanto de ama e que desejaria lhe ver uma última vez antes de morrer."

Ao chegar ao cemitério, caminhou até sua cova. Os soldados lhe apunhalaram várias vezes, mas José continuava vivo, falando de Jesus e Maria. Um oficial chegou perto e perguntou-lhe: Agora, o que queres que diga a seus pais? Respondeu-lhe: Diga que nos veremos nos céus! Viva a Cristo Rei! O oficial deu um tiro em sua cabeça."

" (...) O novo santo, canonizado neste domingo, 16 de Outubro, viveu em tempos de perseguição à Igreja Católica. O governo do México declarou guerra a Igreja Católica, levando seus fiéis a defesa através das armas, um movimento conhecido como Cristeiros. Sua heróica resistência, a Cristiada, começou em 1926."

http://tesourosdaigrejacatolica.blogspot.com.br/2016/10/sao-jose-sanchez-del-rio.html

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" 7 coisas que deve saber sobre São José Sánchez del Río

Imagem de São José Sánchez del Río / Foto: Facebook Templo José Sánchez del Río

REDAÇÃO CENTRAL, 10 Fev. 17 / 10:00 am (ACI).-

“Joselito”, como é conhecido o pequeno que deu testemunho de Cristo, foi torturado e assassinado em 10 de fevereiro de 1928 pelos oficiais do governo de Plutarco Elías Calles porque se recusou a renunciar a sua fé.

A guerra cristera no México começou depois da legislação anticlerical de 1926 promovida por Calles. Os católicos que se levantaram com armas em defesa da fé foram chamados cristeros.

A seguir, confira 7 coisas que deve saber sobre a vida de São Joselito, explicado pelo postulador da causa de canonização, Pe. Fidel González Fernández , em diálogo com o jornal ‘El Pueblo Católico’.

1. Ele pediu a Deus a graça de morrer mártir

Quando a sua família se mudou para Guadalajara, José visitou a tumba do advogado Anacleto González Flores, martirizado no dia 1º de abril de 1927. Ali, o menino pediu a Deus a graça de poder morrer como Anacleto em defesa da fé católica.

Uma das 27 testemunhas durante o seu processo indicou que o jovem decidiu se unir aos cristeros nessa visita-peregrinação. A sua decisão se tornou mais forte e implorou aos seus pais para que autorizassem que se unisse aos cristeros.

No início, eles negaram por causa de sua pouca idade. Ele mesmo chegou a dizer à sua mãe: “nunca foi tão fácil como agora ir para o paraíso”. No final, deram-lhe sua permissão e bênção.

2. Deu a vida por um cristero

José serviu aos cristeros – que inicialmente não quiseram aceitá-lo porque era jovem e pelo perigo ao qual estaria exposto – como porta-estandarte da imagem da Virgem de Guadalupe, mas não chegou a participar ativamente nos confrontos armados.

Em 6 de fevereiro de 1928, durante um confronto entre as tropas do governos e os cristeros, atiraram no cavalo do chefe cristero Luis Guízar Morfin.

Joselito desceu do seu cavalo e em um “ato heroico” para que o chefe não fosse preso, disse-lhe: “Meu general, pegue o meu cavalo para que se salve; você é mais necessário e fará mais falta do que eu nesta guerra”.

Então Guízar Morfín conseguiu fugir e o jovem foi capturado junto com o seu amigo Lázaro.

3. O local do seu batismo foi sua prisão

Depois de ser capturado em 7 de fevereiro de 1928, Joselito foi preso no batistério da igreja de São Tiago Apóstolo, em Sahuayo, que havia sido transformado em um cárcere e cavalaria das tropas do governo. Assim, o local onde ele foi batizado se tornou sua prisão.

4. Defendeu uma igreja transformada em galinheiro

O postulador contou que o tabernáculo e presbitério da igreja onde estava preso foram transformados em um galinheiro, onde treinavam os galos de briga do governador.

José “reagiu com força, matando os galos, sem medo das ameaças de morte”. Então, disse ao carcereiro: “A casa de Deus é para orar, não para refúgio de animais. Estou disposto a tudo. Fuzile-me para que eu esteja logo diante de Nosso Senhor e peça para confundi-lo!”.

5. Viveu a sua fé sem medo do perigo

O Presidente Plutarco Elías Calles promulgou várias restrições à Igreja e as pessoas que ousavam desobedecer e professar a sua fé eram enviados para a prisão e executadas.

“Participava das catequeses e estava muito comprometido nas difíceis atividades paroquiais (...) recebia os sacramentos, quando podia, pois o culto público estava proibido, colocando a sua vida em perigo; rezava o terço todos os dias com a sua família. Embora ainda fosse muito jovem, José compreendia bem a perseguição que estavam vivendo no México”, indicou o postulador.

“A etapa da adolescência – explicou o sacerdote – tem características especiais muito conhecidas: tempo de buscar um modelo para se identificar e de um ideal que fundamenta a vida. José o encontrou em Cristo e seu maior desejo foi se entregar totalmente em favor da Igreja ofendida”.

6. Seu padrinho de primeira comunhão mandou assassiná-lo

Segundo recordou o postulador, o padrinho de primeira comunhão de Joselito foi Rafael Picazo Sánchez. Também tinham parentesco e era amigo da família.

Foi ele quem, influenciado pelo presidente Calles e seu ódio pela Igreja, mandou assassiná-lo. É considerado “o autor intelectual” do martírio de Joselito.

7. Cortaram a sola dos seus pés

No principio, Rafael Picazo não queria assassiná-lo, assim fez várias propostas tentadoras ao menino a fim de que renunciasse a sua fé. Ofereceram-lhe inscrevê-lo na prestigiosa escola militar do regime e até mesmo enviá-lo aos Estados Unidos. Entretanto, Joselito recusou a proposta.

Então, Picazo pediu à sua família 5 mil pesos de ouro para pagar o seu resgate. Seu pai conseguiu o dinheiro, mas José pediu para que não pagasse o resgate, porque ele já tinha oferecido a sua vida a Deus e “a sua fé não estava à venda”.

Duas testemunhas do seu martírio contaram que cotaram a sola dos seus pés e lhe obrigaram a caminhar descalço até sua tumba, enquanto batiam nele.

O Pe. Gonzalez disse que “queriam obrigá-lo a abandonar a fé com a tortura, mas não conseguiram. Seus lábios somente se abriram para gritar ‘Viva Cristo Rei! Viva a Virgem de Guadalupe!’”.

No cemitério, o chefe dos soldados ordenou que o esfaqueassem para que os tiros não fossem ouvidos. A cada facada, José gritava: “Viva Cristo Rei!!”, “Viva a Virgem de Guadalupe!”. Depois, o chefe deu dois tiros na sua cabeça. Eram 23h30 do dia 10 de fevereiro de 1928.

Hoje é a festa de São José Sánchez del Río, o menino cristero que morreu mártir http://www.acidigital.com/noticias/hoje-e-a-festa-de-sao-jose-sanchez-del-rio-o-menino-cristero-que-morreu-martir-43825/

Hoje é a festa de São José Sánchez del Río, o menino cristero que morreu mártir

São José Sánchez del Río foi um menino que se alistou nas filas dos cristeros e que morreu mártir na perseguição religiosa que o México sofreu na segunda década do século XX.

São José Sánchez del Río, Martírio, mártires, Guerra Cristera, Cristeros, México."

http://www.acidigital.com/noticias/7-coisas-que-deve-saber-sobre-sao-jose-sanchez-del-rio-71104/

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http://blog.cancaonova.com/amigosdoceu/2014/11/24/beato-jose-luis-sanchez-del-rio/
Enviado por J B Pereira em 20/05/2017
Reeditado em 03/06/2017
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