PARA JUJU

Saudações Juju

O que tenho a lhe dizer é o seguinte:

Não tenho interesse em me apossar de trabalho de ninguém, e digo mais. Qualquer criança conhece as letras das músicas do Raul.

E quanto ao Ederaldo Gentil, era meu amigo na década de 70, e conheço todas as suas canções.

Ederaldo também era um bom relojoeiro quando em vida.

E quanto ao Raulzito, conhecia ele desde os dez anos de idade, não perdia seus ensaios lá num quartinho pequeno na rua em que morava no bairro de Macaúbas aqui em Salvador.

Então, em meio a todas essas censuras, admoestações e tanto fandango vindas de você, quero dizer que esses fragmentos de letres retirados para transformarem-se em frases não passam de lembranças boas tanto de Raul como Ederaldo.

Imagina se eu escrevo Let it be? Será que Jhon Lennon ressussitaria para reclamar? Ou a viúva Yoko Ono? Sei que Paul MacCartney com certeza não criaria problemas.

Entendeu JUJU?

Saibas também que Professor Raul Varela Seixas foi meu primeiro e único professor de eletrônica e matemática nos anos 70.

Na conceituadíssima ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DA BAHIA. Depois apelidada de CEFET.

Hoje, manjo alguma coisa de eletrônica nesses 30 anos graças a ele.

Tenho um site de eletrônica e informática, dou consultoria de graça downloads de graça e permito que retirem artigos e esquemas de eletrônica minha autoria sem cobrar nada. Escrevo também para o paralerepensar.com.br/José Joaquim, com mais de mil crônicas, algumas já foram utilizadas por muitos estudantes e até para trabalhos de universitários.

Isso me deixa feliz muito feliz.

Ah!, Mais um detalhe, o site registro de obra.com.br cansa de me bombardear com emails e mais emails pedindo para eu proteger minhas obras registrando-as. Aí eu pergunto para que essa agonia? Para que?

Afinal de contas um dia quando eu morrer não vou levar nada mesmo......

Mas, JUJU, não a condeno não pelas suas observações censuráveis não, porque neste mundo que jaz no maligno, as pessoas sempre gostam de levar vantagem em tudo e volto a repetir: Neste mundo eu posso estar junto. Misturado jamais.

Encosta na traseira de qualquer veículo, e o cara da frente vai querer um veículo novo. É a natureza humana.

Antecipadamente quero dizer que meu próximo homenageado será o saudoso Sergio Sampaio com uma das suas letras irreverente que é um pouquinho a cara dos críticos anônimos.

Polícia, bandido, cachorro, dentista (1971)

" Eu tenho medo de polícia, de bandido, de cachorro e de dentista

Porque polícia quando chega vai batendo em quem não tem nada com isso

Porque bandido quase sempre quando atira não acerta no que mira

Porque cachorro quando ataca pode às vezes atacar o seu amigo "

No mais, " c'est fini de lecomedi "

José Joaquim Santos Silva

jjsound45@gmail.Com

jjsound51@r7.com