RONNIE CORD
Injustamente esquecido, foi ele o intérprete do rock considerado mesmo um hino da chamada "Jovem Guarda" e no ano de 1964, esteve entre os maiores "hits" do Brasil. Trata-se de RUA AUGUSTA, canção chistosa e de ritmo contagiante, em três estrofes e o malicioso refrão:
"Ai, ai, Jones,
Ai, ai, Alfredo,
quem é da nossa gang não tem medo!"
Tratava-se de uma sátira ao péssimo hábito da "roleta paulista" ou corrida de playboys com seus carros desenfreados, correndo e causando risco. Curiosamente o autor desse rock brasileiro era um famoso sambista, Hervê Cordovil, pois foi feito para o seu filho Ronald, de nome artístico Ronnie Cord.
Foi Ronnie Cord o meu favorito na Jovem Guarda. Quando surgiu o programa de Roberto Carlos ele de vez em quando ia lá, mas muito pouco. Simpático, sorridente, de terno, era discreto e dele não se ouviam coisas desabonadoras. Parecia excelente pessoa. Infelizmente não foi valorizado pela mídia.
Ronnie Cord já tinha uma carreira anterior à Jovem Guarda. Fizera muito sucesso com "Biquíni de bolinha amarelinha". Depois desta, de "Boliche legal" e "Rua Augusta" tentou em 1965 "Eu vou à praia" também de Hervê Cordovil mas com muito menos êxito.
Em 1970 Ronnie Cord lançou a versão brasileira (M de mulher) da célebre "F comme femme" do Adamo.
Ele já se havia tornado uma figura rara, penso que a última vez que o vi foi até num programa sertanejo, o "Som Brasil" do Rolando Boldrim, talvez no início da década de 80. Em 1986 veio a notícia de seu falecimento precoce, aos 43 anos.
Quem é daquele tempo e te curtiu não te esquece, Ronnie... descanse em paz.
Injustamente esquecido, foi ele o intérprete do rock considerado mesmo um hino da chamada "Jovem Guarda" e no ano de 1964, esteve entre os maiores "hits" do Brasil. Trata-se de RUA AUGUSTA, canção chistosa e de ritmo contagiante, em três estrofes e o malicioso refrão:
"Ai, ai, Jones,
Ai, ai, Alfredo,
quem é da nossa gang não tem medo!"
Tratava-se de uma sátira ao péssimo hábito da "roleta paulista" ou corrida de playboys com seus carros desenfreados, correndo e causando risco. Curiosamente o autor desse rock brasileiro era um famoso sambista, Hervê Cordovil, pois foi feito para o seu filho Ronald, de nome artístico Ronnie Cord.
Foi Ronnie Cord o meu favorito na Jovem Guarda. Quando surgiu o programa de Roberto Carlos ele de vez em quando ia lá, mas muito pouco. Simpático, sorridente, de terno, era discreto e dele não se ouviam coisas desabonadoras. Parecia excelente pessoa. Infelizmente não foi valorizado pela mídia.
Ronnie Cord já tinha uma carreira anterior à Jovem Guarda. Fizera muito sucesso com "Biquíni de bolinha amarelinha". Depois desta, de "Boliche legal" e "Rua Augusta" tentou em 1965 "Eu vou à praia" também de Hervê Cordovil mas com muito menos êxito.
Em 1970 Ronnie Cord lançou a versão brasileira (M de mulher) da célebre "F comme femme" do Adamo.
Ele já se havia tornado uma figura rara, penso que a última vez que o vi foi até num programa sertanejo, o "Som Brasil" do Rolando Boldrim, talvez no início da década de 80. Em 1986 veio a notícia de seu falecimento precoce, aos 43 anos.
Quem é daquele tempo e te curtiu não te esquece, Ronnie... descanse em paz.