Minha vida, meus filhos.
Um dia eu acreditei em ter filhos que me dessem a alegria de um sorriso sincero,
Eis aqui eles ao meu lado enfrentando as adversidades do presente,
Sim, são minhas joias raras, meus filhos, com vocês lutarei até o fim.
São grandes amigos e me fazem esquecer aos problemas do cotidiano,
Tento lhes ensinar a ter os mesmos gostos do que eu,
Levá-los a ter esperança nos dias em que o desespero aparecer.
Eles: João Vítor e Luís Felipe.
Vieram e não fui capaz de aprender tudo para lhes transmitir conhecimento,
Num mundo de velocidade e transmutável exponencialmente,
Eu fui aprendendo, com eles, a ser pai com o tempo.
Tudo que faço em um exato momento é pensando nos meus filhos,
Tento não me preocupar com o futuro deles, mas isso é impossível.
Há um mundo lá fora, em que as regras estão ditas e não quero que eles sofram com isso.
Por isso, devo fazer de tudo agora, mesmo que seja sacrificando anseios meus para o bem deles.
Tenho uma responsabilidade tremenda com essas vidas,
Se eu falhar com eles, obviamente eles falharão no futuro também,
Sonhar é preciso num mundo em que pesa mais as aparências ou influências,
Do que o caráter ou a sua vivência.
Às vezes é preciso entender que o futuro chega,
E, com ele, tudo o que fazemos faz retornar aos nossos ouvidos.
Então tento fazer o meu melhor, pois, só assim, regozijo pensar nas coisas boas que poderão lhes acontecer.
Amo-os mais do que tudo nessa vida... meus filhos.
E comigo sempre poderão contar.
Amo-os.