Minha vida, meus filhos.

Um dia eu acreditei em ter filhos que me dessem a alegria de um sorriso sincero,

Eis aqui eles ao meu lado enfrentando as adversidades do presente,

Sim, são minhas joias raras, meus filhos, com vocês lutarei até o fim.

São grandes amigos e me fazem esquecer aos problemas do cotidiano,

Tento lhes ensinar a ter os mesmos gostos do que eu,

Levá-los a ter esperança nos dias em que o desespero aparecer.

Eles: João Vítor e Luís Felipe.

Vieram e não fui capaz de aprender tudo para lhes transmitir conhecimento,

Num mundo de velocidade e transmutável exponencialmente,

Eu fui aprendendo, com eles, a ser pai com o tempo.

Tudo que faço em um exato momento é pensando nos meus filhos,

Tento não me preocupar com o futuro deles, mas isso é impossível.

Há um mundo lá fora, em que as regras estão ditas e não quero que eles sofram com isso.

Por isso, devo fazer de tudo agora, mesmo que seja sacrificando anseios meus para o bem deles.

Tenho uma responsabilidade tremenda com essas vidas,

Se eu falhar com eles, obviamente eles falharão no futuro também,

Sonhar é preciso num mundo em que pesa mais as aparências ou influências,

Do que o caráter ou a sua vivência.

Às vezes é preciso entender que o futuro chega,

E, com ele, tudo o que fazemos faz retornar aos nossos ouvidos.

Então tento fazer o meu melhor, pois, só assim, regozijo pensar nas coisas boas que poderão lhes acontecer.

Amo-os mais do que tudo nessa vida... meus filhos.

E comigo sempre poderão contar.

Amo-os.

Josué Bastos
Enviado por Josué Bastos em 19/03/2017
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