CARLÃO (CARLOS AUGUSTO)
 
            Poderíamos iniciar nossa fala citando Quintana; “Inscriçao Para Uma Lareira: A vida é um incêndio, nela dançamos, salamandras mágicas. Que importa restarem cinzas se a chama foi bela e alta? Em meios aos toros que desabam, cantemos a canção das chamas! Cantemos a canção da vida, na própria luz consumida”...   Falar desse homem-menino-menino-homem chamado Carlão, não é fácil, é dançar em altas chamas, é sentar-se diante da lareira e pensar na vida. É imaginar respostas, não para todas as danças, nem para todas as toadas que a vida nos trás mas, para uma luz ainda não consumida.

         Nesta vida uma coisa é certa. Aprendemos à medida que ensinamos e avançamos à proporção que aprendemos. Durante todo esse tempo de convívio, temos certeza que muita coisa valiosa nos foi proporcionado, aprendizagens mútuas, com isso crescemos juntos, no propósito de nos tornar grandes e experientes. Dançamos conforme a música e a batuta do maestro, que confiante em seus músicos, apostou em grandes concertos de sucessos. Apoiou e foi apoiado, sem nunca deixar de cumprir uma partitura.

         Nós professores, amigos e colegas, jamais deixamos de acreditar que após todos os navios queimados no porto, tivéssemos de chorar  a própria luz consumida! Pelo contrário, nela dançamos, e é com essa alegria que desejamos sempre tê-lo ao nosso lado, enquanto luz houver. Obrigado por tudo!                                                        
Ricardo Mascarenhas
Enviado por Ricardo Mascarenhas em 10/03/2017
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