Carlos Borba
Carlos Borba
Faleceu aos 95 anos, dia 27 de janeiro no Rio de Janeiro, o Capitão de Mar e Guerra, comandante Carlos Borba, meu irmão mais velho e meu padrinho. Filho dos já falecidos General de Divisão Médico Bonifácio Borba e de Elvira de Andrade Neves Borba, passou sua infância e adolescência entre Rio Pardo, Santa Maria e Porto Alegre. Declarado oficial da turma da Escola Naval de junho de 1943 participou da 2ª Guerra Mundial como oficial do contratorpedeiro, o Bocaina. Em 1947 foi aos Estados Unidos, já Capitão Tenente, trazendo, como imediato, um dos rebocadores de alto mar da Marinha, o Trinfo. Voltou aos Estados Unidos para treinar os tripulantes que trouxeram os cruzadores Tamandaré e Barroso, em 1952, nas novas técnicas de “controle de avarias e combate aos incêndios”, escrevendo um livro sobre o assunto que passou a ser texto sobre a questão, por décadas, da Marinha brasileira. Comandou o Contratorpedeiro Bertioga, a Base Naval de Natal e o Centro de Armamento da Marinha. Passando para a reserva, em 1972 foi diretor da Companhia de Navegação Loide Brasileiro e representante da Sunamam no Japão por três anos em 1980. Escreveu o livro Guardas Marinha vão a Guerra. Aposentado dedicou-se ao escotismo ensinando jovens de Niteroi, até recentemente, manobras, a vela e a remo, com embarcações de pequeno porte. Como Chefe Escoteiro, criou, em 1985, o Centro Cultural do Movimento Escoteiro, do qual foi Diretor até 2005. Casado por 68 anos com Hilma tiveram 7 filhos e filhas, 18 netos e 20 bisnetos.