HOMENAGEM À MADRE CECÍLIA DO CORAÇÃO DE MARIA, SERVA DE DEUS - CIDADE DE PIRACICABA, SP. DEZ. 2016

Oração à Santissima Trindade

Santissíma Trindade, estando presente na minh'a alma pela vossa graça eu vos adoro.

Santissíma Trindade, estando presente na minh'a alma pela vossa graça, fazei que eu vos ame sempre mais.

Santissíma Trindade, estando presente na minh'a alma pela vossa graça, fazei que eu seja santo.

Ó Maria, fazei que eu viva em Deus, com Deus e para Deus. Amém

Oferecimento ao Pai, por Cristo

Pai celeste, pelo coração imaculado de Maria, ofereço-vos o vosso filho diletíssimo e n'Ele, com Ele e por Ele a minha pessoa em todas as intenções d'Ele e por todas as criaturas. Amém.

Constantemente a Serva de Deus, Madre Cecília, rezava essas preces direcionando o pensamento e o coração a Deus. Era o ar que respirava. Ela nos convida a fazer o mesmo.

Senhor, dai-nos força para sofrer, e auxílio para vencer !

http://www.fcmaria.org.br/site/oracoes/

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Como católico professor do ETEC Fernando F. da Costa e do Estado de São Paulo, peço a gentileza de distribuir entre os católicos de sua confiança as orações da Madre Cecília do Coração de Maria, serva de Deus, cujo processo de beatificação já está em Roma. Por isso, as orações também em italiano.

Ela foi casado e se tornou religiosa com odor de santidade em Piracicaba. Seu mérito e vida chegou até campinas. Agora avança o mundo. Há muitas escolas, hospitais, centro de formação cristã, centro de catequise e missões (inclusive no Amazonas) que evocam o nome da santinha e exortam seus humildes e fortes ensinamentos de vida católica e as virtudes heroicas a favor de todos, em especial dos deserdados da sorte e oprimidos socialmente.

Há muita gente aqui que a conheceu: de todas as classes sociais, muitos dela dão seus vivos testemunhos de mãe e religiosa.

Se possível, faça-se círculos de família e orações entre amigos e a divulgação de seu nome entre conhecidos e necessitados em hospitais e outas pastorais. Consegui algumas graças como minha casa, sair de acidente de caso com perda total e meu filho sem nenhuma sequela, estágio como professor, cura milagrosa de meu cunhado em campinas no UTI depois de cair na garagem e comprometimento no crânio (estado de coma por 25 dias ou mais). Todos os dias, rezo esta oração ao pedir sua intercessão junto a Deus e a Virgem Admirável, MÃE DE TODOS OS POVOS.

Nossa Senhora das Graças nos atende quando e à medida que rezamos com fé e confiança em Jesus e os santos e as Santas de Deus. A mediação e o Culto da Virgem e dos Santos (é veneração e não adoração, Adoração só a Deus é devido) não diminuem em nada o mérito e o valor da única mediação de Jesus, nosso Salvador.

O Concílio Vaticano II, na Lúmen Gentium, explica-nos bem como é a mediação de Nossa Senhora diante de Deus. Vejamos:

“A maternidade de Maria na dispensação da graça perdura ininterruptamente a partir do consentimento que ela fielmente prestou na Anunciação, que sob a Cruz ela resolutamente manteve e manterá até a perpétua consumação de todos os eleitos. Assumida aos céus, não abandonou esta salvífica função, mas por sua multíplice intercessão continua a granjear-nos os dons da salvação eterna. Por sua materna clamor cuida dos irmãos do seu Filho que ainda peregrinam rodeados de perigos e dificuldades, até que sejam conduzidos à feliz pátria”.

“Por isto e Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Protetora, Medianeira. Isto, porém, se entende de tal modo que nada derrogue, nada acrescente à dignidade e eficácia de Cristo, o único Mediador”.

“Com efeito; nenhuma criatura jamais pode ser colocada no mesmo plano com o Verbo Encarnado e Redentor. Mas, como o sacerdócio de Cristo é participado de vários modos seja pelos ministros, seja pelo povo fiel, e como a indivisa bondade de Deus é realmente difundida nas criaturas de maneiras diversas, assim também a única mediação do Redentor não exclui, mas suscita nas criaturas uma variegada cooperação, que participa de uma única fonte”.

“A Igreja não hesita em proclamar essa função subordinada de Maria. Pois sempre de novo experimenta e recomenda-se ao coração dos fiéis para que, encorajados por esta maternal proteção, mais intimamente deem sua adesão ao Mediador e Salvador” (LG, nº 62),

Por que, então, biblicamente a intercessão mariana?

Porque o mesmo Jesus, os apóstolos e místicos do cristianismo – a Bíblia no-la confirma com várias passagens – atestam, confirmam e recomendam o invocar os santos nomes de Deus, Jesus, Maria e os santos. Maria, nas bodas de Caná e aos pés da Cruz, foi nos confiada ao próprio Jesus:

Ao terceiro dia depois disto houve um casamento em Caná da Galileia, e achava-se ali a mãe de Jesus; e foi também Jesus convidado ao casamento com seus discípulos. Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: Eles não têm mais vinho. Respondeu-lhe Jesus: Que tenho eu contigo, mulher? ainda não é chegada a minha hora. Disse sua mãe aos serventes: Fazei o que ele vos mandar. Ora estavam ali colocadas seis talhas de pedra, que os judeus usavam para as purificações, e levava cada uma duas ou três metretas. Disse-lhes Jesus: Enchei de água as talhas. Encheram-nas até acima. Então lhes disse: Tirai agora e levai ao presidente da mesa. Eles o fizeram. Quando o presidente da mesa provou a água tornada em vinho, não sabendo donde era (mas o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou ao noivo e disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o bom vinho, e quando os convidados têm bebido bastante, então lhes apresenta o inferior; mas tu guardaste o bom vinho até agora. Com este milagre deu Jesus em Caná da Galileia princípio aos seus milagres, e assim manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele. (João 2:1-11)

E no mesmo Evangelho de São João aparece Maria sendo entregue a João. E ele a levou para a casa, a casa de seu coração. Tudo por Jesus, nada sem Maria, a Mãe de Jesus. “Ad Jesu, per Maria.” (= Junto de Jesus, por meio de Maria.”

E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena. Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa. (João 19:25-27)

Desejando bom fim de semana e uma semana sob as bênçãos de Jesus, Maria e José.

João Bosco – professor.

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Atualidade Geral

Canonização de Madre Cecília de Piracicaba sob análise do Vaticano

Disponível em:

<http://br.radiovaticana.va/news/2016/01/14/canonizacao_madre_cecilia_segue_sob_analise_vaticano/1200990>. Acesso em: 03/12/2006.

Cidade do Vaticano (RV) –

Segue em análise o processo de beatificação e canonização da fundadora das Irmãs Franciscanas do Coração de Maria, de Piracicaba/SP, a Serva de Deus Madre Cecília. De acordo com a instituição, neste momento, a Sagrada Congregação para a Causa dos Santos em Roma entrou na fase de documentação, que inclui biografia, reconhecimento das virtudes e fama de santidade.

Responsável atualmente pelo processo em Piracicaba, Irmã Madalena Calgarôto relatou que, em 1998, o Vaticano já deu aval para a continuidade do processo. “Nestes 23 anos de caminhada, muitas pesquisas foram realizadas, muito material de propagação foi produzido e também muitas graças foram alcançadas”, relatou.

Virtudes de Madre Cecília

Ainda de acordo com Irmã Madalena, as virtudes de Madre Cecília que mais chamavam atenção são a fé e a confiança na providência de Deus. ”Creio que a virtude que moveu toda sua vida foi a entrega à vontade de Deus. Outras virtudes se destacam também: a Confiança no Coração de Maria, a alegria de viver, desejando que as Irmãs, ao chegarem aos 90 anos, sentissem a alegria de viver que ela sentia.”

Para contribuir com o processo de canonização, o Instituto tem feito um apelo às pessoas que alcançaram alguma graça pela intercessão de Madre Cecília. Segundo Irmã Madalena, os fiéis devem comunicar a Congregação, para que o relato seja analisado e, se necessário, juntado ao documentos existentes.

A abertura do Processo de Canonização da freira foi autorizado em setembro de 1992, pelo então bispo da Diocese de Piracicaba, Dom Eduardo Koiak. “A partir dessa data – explica Irmã Madalena - foram dados todos os passos para o encaminhamento do processo. Em 1997, encerrou-se a primeira etapa no âmbito Diocesano.”

Sobre Madre Cecília

Antônia Martins de Macedo, nome de batismo de Madre Cecília, nasceu em Piracicaba (SP) no ano de 1852. Segundo Irmã Madalena, desde jovem, Madre Cecília almejava se consagrar a Deus na vida religiosa. No entanto, por determinação de seu pai, casou-se com Francisco Borges Ferreira e, após cinco anos, ficou viúva com três filhos: Rosa, João e Antônio.

Mas com a cheda dos Frades Capuchinhos em Piracicaba, Madre Cecília ingressou, então, na Ordem Franciscana Secular, sendo sua primeira ministra. Por sua inspiração, no dia 2 de fevereiro de 1898, foi inaugurado o “Asilo Coração de Maria Nossa Mãe”, para acolher meninas órfãs. Já no dia 30 de setembro de 1900 foi fundada a Congregação das Irmãs Franciscanas do Coração de Maria.

Aos 98 anos, Madre Cecília faleceu no dia 6 de setembro de 1950.

Para receber livros e outros materiais referentes à Vida da Madre Cecília, entrar em contato com o “Centro de Espiritualidade e Missão Madre Cecília”. O endereço é Rua Boa Morte, 1.955, no Centro. Telefones: (19) 3371-1328 ou 3422-2218.

E-mail: mcecilia.processo@fcmaria.org.br. (PS)

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http://refletindo7.blogspot.com.br/2015/12/madre-cecilia-do-coracao-de-maria.html

A Agência Zenit, de Roma, edição portuguesa, publicou, no dia 26 de agosto deste ano, uma entrevista nossa com Irmã Irma Madalena Calgarôto.

Ela é franciscana do Coração de Maria, de Piracicaba (SP) e trabalha diretamente com a Causa de Canonização da Fundadora de sua Congregação, Madre Cecília do Coração de Maria (na vida civil Antônia Martins de Macedo). Eis os principais dados dessa entrevista.

Madre Cecília nasceu em 1852, em Piracicaba (SP), filha de Pedro Liberato de Macedo e Rosa Martins Bonilha os quais tiveram nove filhos, sendo ela a quinta. Seu ideal desde jovem era o de se consagrar a Deus na Vida Religiosa. Não conseguindo realizar seu projeto, aos 35 anos, por determinação de seu pai, casou-se com Francisco Borges Ferreira e após 5 anos ficou viúva com três filhos: Rosa, João e Antônio.

No entanto, em 1890 chegaram a Piracicaba os Frades Capuchinhos, vindos de Trento, Itália, trazendo grande renovação à vida cristã na cidade. Dona Antônia ingressou, então, na Ordem Franciscana Secular e foi sua primeira ministra, recebendo o nome de Irmã Cecília com o qual ficou conhecida.

No dia 6 de janeiro de 1896, Ir. Cecília recebeu uma inspiração para a vida religiosa. A proposta foi acolhida e incentivada pelo Diretor Espiritual, Frei Luiz Maria de São Tiago, OFMCap. E mais: sob a orientação de Frei Bernardino de Lavalle, OFMCap, e aprovação do Bispo de São Paulo, Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, no dia 30 de Setembro de 1900, foi fundada a Congregação das Irmãs Franciscanas do Coração de Maria.

Em 1916, Madre Cecília, para ter condições de receber seus filhos, que a visitavam, passou a residir em um Chalé próximo ao Asilo, em companhia da Irmã Maria do Carmo e da sua filha Rosa. Permaneceu ali por 31 anos, levando uma vida de silêncio, oração e sacrifício. Dois anos antes de deixar este mundo, demonstrou desejo de voltar para “sua Casa”. Imediatamente, a Superiora Geral a levou para o Asilo com sua filha Rosa. Faleceu aos 98 anos, deixando às Irmãs grande exemplo de santidade.

Destacou-se – segundo frei Patrício Sciadini – como “uma pessoa rica de vida, de oração e especialmente de uma espiritualidade simples, cotidiana, mas profundamente enraizada na Palavra de Deus. Na sua vida encontramos períodos obscuros, dolorosos, que soube aceitar com profunda dignidade. Silenciosamente como Maria aos pés da Cruz, Madre Cecília sabia só agradecer e sorrir. Sabia passar longas horas na silenciosa escuta do Mestre Divino que a instruía na verdadeira sabedoria”.

Chama a atenção na vida de Madre Cecília sua confiança incondicional na Divina Providência que a levava a dizer sempre: “... poderei isto e muito mais, basta saber ser esta a Vontade de Deus”.

Outras virtudes se destacam: a confiança no Coração de Maria, a alegria de viver, desejando que as Irmãs, ao chegarem aos 90 anos, sentissem a alegria de existir que ela sentia; a fortaleza, a esperança em Deus, sempre confiando que Ele age; a humildade, e a capacidade de reconhecer suas limitações, pedindo perdão se necessário; a atitude de gratidão por tudo o que recebia; a pobreza, em especial na sua vida no Chalé, que a levou a estar alegre, mesmo quando faltava até o necessário à vida. Nada temia a não ser a ofensa a Deus.

Tinha grande devoção e amor à Eucaristia, indo à Missa diariamente, fazendo adoração ao Santíssimo todos os dias na Capela do Asilo, e, sobretudo, a certeza de que a sua força vinha da Eucaristia e do seu amor a Maria.

Ela mesma se oferecia com Cristo, por Cristo e em Cristo em todas as intenções de Jesus e por todas as criaturas.

No dia 2 de maio de 1998, foi dada a declaração de aprovação do Processo de Canonização, pela Sagrada Congregação para a Causa dos Santos. Nessa fase a candidata recebeu o título de “Serva de Deus”.

Para receber, novenas, livros e outros materiais referentes à Vida da Madre Cecília, entre em contato com o “Centro de Espiritualidade e Missão Madre Cecília”. Telefones: (19) 3371-1328 ou 3422-2218.

E-mail: mcecilia.processo@fcmaria.org.br.

Vanderlei de Lima é filósofo e escritor

Postado há 7th December 2015 por Refletindo

Marcadores: Madre Cecília do Coração de Maria; Serva de Deus; Irmãs Franciscanas; Vida.

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J B Pereira e http://refletindo7.blogspot.com.br/2015/12/madre-cecilia-do-coracao-de-maria.html
Enviado por J B Pereira em 20/12/2016
Reeditado em 20/03/2017
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