Paz, luz: Ferreira Gullar

Gullar, do Poema Sujo
ao mais límpido, claro,
perturbadoramente
simples, complexo,
ao mesmo tempo, certo...

Do Poema Enterrado
ao poema livre, voo
consciente de concreto,
não deixou nunca de
ter flexibilidade...

Do tal Bicho Urbano
ao poema sim, natural,
que de tão harmônico,
nem parece, lá inteiro
na mente de cidade...

Gullar, do Traduzir-se,
ao poema do saber-se,
sendo parte matéria
parte alma, sempre sendo
o primeiro e o final, enfim...

(Homenagem ao poeta Ferreira Gullar)
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 04/12/2016
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