MINHA AMIGA CELÊDIAN -
Para Celêdian Assis
Veio bater-me à janela
um ser tão meigo e bom
que sem pestanejar a abri.
Deixei-a entrar suavemente,
Fez seu voo pela casa.
Fiquei matutando
na questão da flor e da abelha:
uma precisa da outra,
nenhuma se ressente
do que lhe é dado ou tirado,
doam-se mutuamente,
sem exigências ou negativas.
Após a breve visita,
uma se vai, a outra espera
tranquilamente.
Assim somos nós,
volta e meia
abrimos nossas janelas
e entramos, como larápias
uma na casa da outra,
porém nada subtraímos,
trocamos alegrias
e partimos
para um breve retorno.
Assim somos, felizes
Celêdian e eu.
NA TENTATIVA DE RETRIBUIR TÃO GRANDE CARINHO, DEDICO A VOCÊ, AMIGA, ESTES VERSOS LIVRES, QUE DE TÃO LIVRES, TÊM A PUREZA DO MAIOR SENTIMENTO.
Dalva Molina Mansano