Sem licença
De repente, sem pedir licença,
Você chega e se instala.
Não diz nada, vai entrando.
Cruel e mesquinho, se expande, se esconde,
Adentrando, vai tomando posse.
Se esconde do que possa te incomodar
E segue sua aventura destrutiva.
Cá fora, os homens se engalfinham
Pela ânsia do Poder,
Pelo erário, pelo nome, codinome.
Não sabem o poder e a dor,
Do que ignora todas as vertentes sociais
Corroendo células,
Destruindo sonhos.
O poder oculto
Que o homem não domina.