Fez sonhar o balão mais lindo...
 
Cada vôo recriou a infância, o rosto calmo, muito bacana, gosto bom, saborosa cana ou doce bombom.
 
Certo dia o Sol gentil aqueceu forte, satisfeito enxerguei o norte, perfeito, floriu a cena, esperei sorrir a sorte apenas, entendi o segredo da amada vida, superei o medo, minha jornada querida.
 
Ocorreu um beijo, meigo desejo, a menina fascina, amadureci contente, o sorvete repeti na mente, surgiu o ideal mágico, diferente, a vontade insinuou, continuou a soprar bem fundo, inocente, profundo, recordei, então, o pretérito formoso, tudo era tão maravilhoso.
 
* Paz o balão seguiu sugerindo...
 
Ouvi as estrelas, sábio recado ensinou o instante, o Universo diz distante, propõe o gesto fascinante, a ação tolerante, tornar a canção radiante.
 
Ah! Almejei voltar tanto, retomar o encanto, compor leve trilho, nunca cansar logo, o incrível brilho alcançar rogo.
 
* A saudade do balão eu estou sentindo...
 
Com grande emoção festejei a esperança, empolgado abracei a criança, anima, pede uma modesta rima, nasce sutil o verso, a poesia tenta, anota o coração, venta, inventa a inspiração, senta no chão... 

 
Risca a espontaneidade, ato redime
Arrisca ter felicidade, Val usa biquíni
Belisca, fala sua idade, a blusa é mini
 
Arisca conhece Otelo, dá o aval, define
Pisca, agradece o belo, a Orival Pessini
 
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Ilmar
Enviado por Ilmar em 15/10/2016
Reeditado em 15/10/2016
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