ODE AO POEMA (Série Ode Em Casa) ROBERTA LESSA
ETERNA E INSEPARÁVEL...
Sempre presente mesmo que em mentes e mãos de tantos outros escritores... Com rimas que agem como se nossa fossem, ousadamente é ela que adentra o ser e pulula sorrateira em versos, muitas vezes tortos e absortos dante do admirador abismado a perguntar:
- Onde vai essa uma legião de palavras soltas que dançam ao redor de quem a poetiza?
TERNA E INDISPENSÁVEL...
Sempre querelante mesmo que em mãos e corações de tantos outros admiradores... Com rumos que fogem como se nossa fossem, amavelmente é ela que concentra o ser e gesticula baderneira em versos, muitas vezes nítidos e ríspidos diante do observador consumado à questionar:
- Como vai essa profusão de palavras soltas que avançam ao redor de quem a eterniza?
MODERNA E INADIÁVEL...
Sempre instigante mesmo que em corações e olhos de tantos outros fomentadores... Com reinos que medem como se nossa fossem, grandiosamente é ela que encontra o ser e manipula faceira em versos, muitas vezes maleáveis e gesticuláveis diante do conservador condenado à meditar:
- Porquê vai essa prevaricação de palavras soltas que encantam ao redor de quem a pulveriza?
NOTURNA E INCANSÁVEL...
Sempre malemolente mesmo que em olhos e estômago a de tantos outros consumidores... Com remos que urgem como se nossa fossem, instantaneamente é ela que encontra o ser e manipula lisonjeira em versos, muitas vezes caídos e puídos diante do orientador atarefado à matutar:
- Quem vai essa demonstração de palavras soltas que alicerçam ao redor de quem a contemporiza ?
INTERNA E INENARRÁVEL...
Sempre dançante mesmo que em estômagos e bocas de tantos outros superiores... Com regras que atingem como se nossa fossem, ilusoriamente é ela que desencontra o ser e firula matreira em versos, muitas vezes formais e normais diante do desbaratador acostumado à questionar
- Donde vai essa paixão de palavras soltas que alentam ao redor de quem a simpatiza?
SOTURNA E INDELÉVEL...
Sempre elegante mesmo que em bocas e peitos de tantos outros sofredores... Com limos que elegem como se nossa fossem, inimaginavelmente é ela que acorrenta o ser e manipula esteiras em versos, muitas vezes pálidos e esquálidos diante do possuidor estimulado à questionar:
- Que vai essa confusão de palavras soltas que alavancamo redor de quem a imortaliza?
MORNA E INDISSOLÚVEL...
Sempre replicante mesmo que em peitos e nádegas de tantos outros possuidores... Com prumos que emergem como se nossa fossem, ignobilmente é ela que orienta o ser e ulula coceira em versos, muitas vezes discretos e completos diante do mantenedor determinado à questionar:
- Onde vai essa multidão de palavras soltas que arrasam ao redor de quem a confraterniza?
MATERNA E INSOFISMÁVEL...
Sempre instigante mesmo que em nádegas e mentes de tantos outros dominadores... Com limbo que fedem como se nossa fossem, servilmente é ela que orienta o ser e manipula soleira em versos, muitas vezes proscritos e desditos diante do proseador desacreditado à questionar:
- Como vai essa mutação de palavras soltas que adaptam ao redor de quem a finaliza?
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JACÓ FILHO EMOLDURA AS PALAVRAS COM SABEDORIA E TERNURA
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"Apenas ao longo da eternidade,
Teria eu uma razoável resposta.
Conforme sei, é que Deus mostra,
De todo escrito, a sua verdade..."
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