Linda Lisa Ambulante ...

Ela tem um sorriso de lascar, de lascar, lascar qualquer coração..

Um dia santa, outro dia danca, a semana passa, ela canta, encantando a um, a dois, a três, ou não, mas que haverá sempre um, haverá, disso há certeza, é certeiro!

Aos poucos, sem pudor retira cada pecinha, beija testa, boquinha, barriga e quando ver ja está na ousadia, com sobrenome, ousada, ousada de vermelho, vermelho cor da paixão, preta do pecado, do desejo, desejo de viver, de explorar..

Explorar a si, ela não para, com suas metamorfoses, as canções desperta a tal presenca do amor, o cheiro vira dejavu, os números são símbolos, as estrelas viram bocas, que opinam, opinam sobre sua vida, opinam sobre seu mar, as nuvens são formatos , formatos engraçados, formatos significativos, coincidência! Moleca, sapeca, bobona, chorona de lençóis, travesseiros!

Apesar das mágoas, as alegrias viram estampas em seus dias, sorrisos, risos de rasgar, rasgar a boca de ponta a ponta.. rasgar qualquer coisa que possa a corromper, escrevendo a sua própria história, ou deixando a história descrever, presa em sinais... as estrelas, a formiga ou até a TV, dona do seu coração, coração fragilizado como o de cão. A poesia toma conta da canção, é vem ela dançando, amando, cantando e encantando com seus sinais, gestos e loucuras e ainda assim não define a linda, já não basta as metamorfoses, és a Linda, Lisa ambulante. .

Lisandra Lobo
Enviado por Lisandra Lobo em 16/08/2016
Código do texto: T5730181
Classificação de conteúdo: seguro