Mayra Aguiar trouxe um bronze com sabor de ouro.
 
Dirão que a simpática judoca vacilou quando, na semifinal, foi superada pela francesa Andrey Tcheumeo, alguém destacará a frustração, outros tentarão desfazer a conquista do bronze, entretanto essas opiniões nós precisamos rejeitar.
 
A alegria contagiante que Mayra espalhou, festejando a linda medalha, revela o espírito esportivo o qual necessita estimular os passos de um verdadeiro atleta.
 
Sim, lutando contra a valente francesa, ela era a grande favorita, talvez um erro estratégico, o excesso de pensar, conforme explicou, impediu a tentativa do ouro, contudo logo a guerreira se concentrou e, mostrando enorme força, garantiu o tão honrado bronze.
Vê-la festejando sorridente e leve permite esquecer que não foi ouro, ou melhor, faz a poesia trocar a cor, realçando o inquestionável mérito.
 
Mas por que não curtir demais o bronze?
Viver o momento olímpico já bastaria, portanto o pódio traduz a glória, compensa, explica a felicidade imensa. Vale a pena não esquecer que a querida Mayra também ganhou o bronze em Londres.
Além disso, após a derrota inesperada, definida num detalhe, vencer com tanta precisão e incrível determinação, confirma a personalidade fascinante, o poder de recuperação, o encanto, pura emoção, o justo êxito premiando o coração.
 
Meus aplausos ofertam o ouro que escapou, saúdam o bronze precioso, formam a gratidão, é maravilhoso, o país deseja abraçar Mayra, canta o sucesso, até arrisca um verso.
 
Diz que retomar as redes imagina
Brilha, possui a boa sede a menina
Seu bronze parece ouro e diamante
Aplausos, merece os louros, avante!

 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 12/08/2016
Reeditado em 12/08/2016
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