O SÍMBOLO DO AMOR - GERDA, EINAR E LILI. (dedico a: Gerda Wegener 1889 -1940 & Lili Elbe ou Einar Wegener 1882 - 1931)
O SÍMBOLO DO AMOR - GERDA, EINAR E LILI.
(dedico a: Gerda Wegener 1889 -1940 & Lili Elbe ou Einar Wegener 1882 - 1931)
Aplauso e aplausos aos genios da arte...
Uma caixinha bate sequencialmente, só,
E o pequeno tambor encontra uma flauta,
Dueto magico entre sopro e a percussão,
Causando revoada de rabilongas negras,
Seria pressagio de morte ou de tragedia?
As rabilongas ou anus gritam e voam,
Voam longe da sinfonia do senhor Deus.
Mal sabia que clarinetes iriam juntar a vida.
Na quimica da cor e da arte há violinos.
E a mulher que é geneticamente mulher,
Apenas pinta a dança no som do fagonte...
Bailarinas e paisagens melaconlicas se unem,
E a dança de dois segue de nota a nota.
O regente é o Deus poderoso que sorri,
Sorri nas melodias e nas tintas das peças,
Peças da vida e da morte e tambem amor...
Violas tocadas e a bailarina surgem da alma,
São tantas cores na boca gulosa da nova,
Nova que é velha faltava a total erupção,
Os hormonios despertar os desejos e ereções.
E os trobones se unem saudando a vida,
Saxofones dão o tom da tradegia ao casal...
Deus ri como louco com a batuta em riste,
Faz cara e bocas, pois ele não sofre nada...
O homem é homem externamente e contem,
Seus hormonios de gata no cio miam loucos,
E o flautim e a flauta se unem ou lutam?
Completam-se ou se separam em seu som?
Os malditos clarinetes em seus tons cantam,
Vê o artista de sucesso perecer ao seu ser,
Seus hormonios invadem sua alma e espirito,
Deus ri como louco introduzindo tubas ao som.
Dois agora são uma menage a trois luxirante,
Luxuria ou amor como os dedos numa Harpa?
Deus sorrindo da tristeza da artista a inflama,
Introduz nela a inspiração como a Celesta,
Celesta que dá um toque de classe a musica,
Concerto de uma vida que na dança se faz,
Os violoncelos acompanham tudo num lamento,
Sabem que o homem é homem por fora,
A radiação o condena, mas sua mulher...
Ah! Essa luta como o som da caixa-clara,
A tal da caixinha que repica ao mundo todo,
Da um foda-se a sociedade conservadora atual,
E que grita forte como um tam-tam ao longe...
E os dancarinos? Ah!!!. Esses são negros e cinza,
Dançam ao redor das pinturas imortalizadas,
Das criações das tintas e das cores misturadas,
Assim como dançam na coragem de ousar,
De retirar à roupa dada pelo tal Senhor Deus,
Retira e procura a mulher perdida dentro de si.
Na agonia de bisturis e cores vermelhas intensas
Há a dor que grita e o amor de uma mulher...
Mulher que amou o homems e aceita a mulher,
Mulher que ousa a amar a pessoa e não a roupa,
Que esquece a batuta de Deus e ama até o fim,
Dá a mão e se adapta a dono o momento enfim...
Dando um foda-se ao mundo tentando ser feliz...
Andre Zanarella 09-08-2016
(inspirado do filme “A garota dinamarquesa”)