Ao meu pai.

O que posso dizer de uma história construída por trabalho suor e dedicação! Sim por que assim é sua jornada pequena lembro que cedinho pelas 4 horas começava a peleja, primeiro ordenhar a vaca, trazer o leite pra casa tomar seu café da manhã em família e partir se tempo de inverno limpar o roçado se tempo de estiagem arrancar toco brocar mato, queimar macambira chega em casa almoça uma sonequinha retorna a luta até o anoitecer sim que podemos dizer nós seus filhos! Riqueza para que? Poder para que? Ele não usou de nada disso cada ruguinha na pele, cada fiozinho de seus bigodes brancos mostra que é um homem mestre conhecedor das coisas da vida,vencedor de batalhas inúmeras , respeitado e admirado por quem o conhece .... Esse é meu PAPAI, sim nunca gostamos de usar o diminutivo painho nem apenas pai para nós filhos é PAPAI aquele que nos levava ao curral para o leite ainda morno que mesmo cansado de um dia fatigado fazia uma peteca de palha de milho seco para brincar com a gente, aquele que adorava passar a barba em nós fazendo cócegas que simploriamente não há como homenagear em um dia apenas por que para mim todo dia é dia de estar com ele o meu bem mais valioso o meu diamante negro.

05/08/2014

Nanci Duarte
Enviado por Nanci Duarte em 07/08/2016
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