* Esta é uma simples, singela e sincera homenagem
Ao meu mestre, tutor e amigo querido,
Poeta: Luiz Henrique Mignone. 



Buquê de flores...

Muitos me olham,
Mas, poucos me veem...
Muitos me entreabrem os lábios,
Mas poucos, com sinceridade d'alma,
Me sorriem...
Alguns, até tentam me enxergar,
Mas, com seus olhos acusadores
Só o que conseguem,
É no máximo, notarem minha idade,
Minha aparência, minha imagem
Ah... e sempre carregada
De uma opinião deturpada, já formada
E muitas vezes equivocada
Sobre mim...
Nesses quase 40 anos de vida,
Pouquíssimas foram as pessoas
Que se deram ao trabalho
De olharem pra mim de verdade,
Assim, no fundo dos olhos
E, sem nenhum espanto ou julgamento,
Aceitarem tudo o que sai de mim...
Mas, ainda bem,
A vida nunca tarda ou falha... 
Um dia, 
Em meio a tantos atalhos... 
E tantos versos sentidos...
E um turbilhão de sentimentos escritos...
Frente a frente, nos colocou o destino...
E que sorte tive eu,
De me deparar com a sensibilidade
De um poeta que, pelo amor,
É um eterno apaixonado...
Que privilégio o meu,
De poder sentir tão de perto
O talendo do escritor,

A dedicação do professor,
A humildade do mestre,
O cuidado do tutor...
Sim, é claro!
Só poderia mesmo ser você,
Amigo querido,
Poeta Luiz Henrique Mignone!
Esta simples e sincera homenagem
É apenas para fortalecer nosso laços
E mostrar que jamais esqueço que,
Um dia, estava eu,
Pelo caminho das letras,
Andando assim, meio perdida,
Quando com todo seu carinho,
Você me notou, me tocou e me sorriu...
Tocou-me quando, não só me deu a chance
De mostrar o que realmente sou,
Como conseguiu ver o que pouquíssimos,
Até hoje conseguiram...
Voce enxergou além
Do que diziam meus olhos,
Leu além
Do que diziam minhas linhas,
Você viu além de mim...
E hoje,
Agradeço aos céus
Por ter nos aproximado...
Àqueles que, sem me conhecerem,
Me criticam, me condenam,
Esnobam minha amizade,
Eu apenas abençoo e deixo
Que a  vida faça seu trabalho
E os mostre quem realmente sou eu...
Mas, àqueles que, com tanto carinho, 
Me cuidam, me amparam,
Me pegam pelo braço,
Eu agradeço e jamais esqueço!
Por isso, Mignone,
Meu poeta preferido,
Obrigada!
Sim, sou mesmo à vida, muito grata
Por, com você, ter me deparado,
Mas sou eternamente  agradecida
Por ter pego de suas mãos,
Em vez das tantas pedras
Que já me acertaram,
Um buquê de flores tão singelo
E eternamente perfumado...
Aliesh Santos
Enviado por Aliesh Santos em 18/07/2016
Reeditado em 19/07/2016
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