SANDER LEE
Para homenagear o conterrâneo Sander Lee, não preciso de qualquer mote.
No dia do encontro com seu "Eu Lírico".
Meu eu lírico encontrou teu eu
E pegaram a prosear
Sentaram à mesa do bar
E veja o que sucedeu
Um tantas vezes morreu
O outro foi ao infinito
Não sei qual o mais bonito
São tantos casos de amor
Difícil ver maior dor
Pela amplitude do grito
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Reconhecendo, eu e ele, o grande vulto da poesia popular. Pois
"Foi Leandro o Poeta que Escreveu, a História do Povo do Sertão".
A história do povo do sertão
Foi escrita e ainda é por grandes nomes
À estrela maior Leandro Gomes
Sanderli faz agora a louvação
Homenagem a quem com o coração
Grava e canta a emoção que vive e sente
Um poeta sagaz e inteligente
Que espalhou o cordel por toda a parte
Pra mostrar que o Nordeste é pura arte
E a cultura é valor da nossa gente
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Aprendendo muito, em mais um dos seus seminários. Desta feita sobre "Apelação no Novo CPC".
Resumo bem ritmado
Este que aqui encontrei
Rico e bom arrazoado
Fiel à letra da lei
Nos anais de bons eventos
Teus cordéis são documentos
Na redação és o rei
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Reconhecendo afinidades com "Meu Jeito Macaco de Ser"
Que bonito Sander "son"
Arrepiaste este símio
Pra me "atrepar" era exímio
Parecia até um dom
Criança de galho em galho
Da boa infância me valho
Levaste-me ao que há de bom
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Auto-nomeado escrivão, fui registrando sua ata da "Academia de Cordel do Vale do Paraíba - O Registro do Cordel e do Repente".
E agora ao lavrar a ata
O cordel e o repente
Hoje ninguém mais empata
São patrimônio da gente
Um tesouro nacional
E ainda imaterial
Palavra do Presidente
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"De Tanto Pensar na Vida", concluímos junto.
Se formos pensar na vida
E no inusitado enredo
Nos veremos sem saída
Reféns da mente com medo
Viemos foi pra vivê-la
É vão tentar entendê-la
Agora tens o segredo
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Sander Lee, Zé Limeira, "Mário Quintana e Eu", no limite da ousadia.
A alma de Zé Limeira
Fica feliz em te ouvir
Pois só tu pra reunir
Quintana e a gafieira
Noel de porta-bandeira
Churchil a marcar no surdo
Ajuntar cristão com curdo
Zabé soprando o fagote
Só Sanderli com seu mote
Nesta ópera do absurdo
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Inspirado em seu bom "Pê Poético", arrisquei meu Esse Stélico, ou seria Sandérlico? Sei não, só sei que ficou assim:
Sanderli sempre sabendo
Sobre sentimentos sãos
Surpreendendo seus súditos
Só sobra satisfação
Soberbo, simples singelo
Sem soluço, sem senão
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Fraco na rima, inverti o mote pra fugir do aperto entre duas feras, já que "Saudade Não é Peixeira Mas Corta o Peito da Gente".
O mote de Adevaldo
E a glosa de Sander Lee
E vem o "inxirido" aqui
Tentar engrossar o caldo
Sei que não tenho respaldo
E escrevo muita besteira
Mas minh'alma é verdadeira
E expressa aquilo que sente
Inverto o mote e o repente
Pois saudade é sim peixeira
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Se "Querem Rasgar a Memória de Zé Lins o Escritor", tenho que lhe emprestar apoio imediato e incondicional.
No mote de Sander Lee
Este poeta bacana
Não sendo de Itabaiana
Mas crendo aqui no que li
Fala o bom senso, ouvi
Esta alma de valor
Faço coro e ajunto ardor
Defendendo a nossa história
"Querem rasgar a memória
De Zé Lins o escritor ..."
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Era o "Dia do Escritor" e eu segui o mestre em seu galope.
Escutando Lee e seu nobre mote
Emendo a toada pra homenagear
Aquele que escreve pra bem registrar
As dores e amores que saem do pote
Ofício que exerço embora pixote
Por puro deleite talvez pela sina
Que intento domar e mais me domina
Porque vem da alma embora eu não note
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Na sua boa resenha sobre "A Arte de Treinar", assisti a mais um dos seus seminários através do cordel.
Ficou tão bem explicado
Que se alguém não entender
É por que não sabe ler
Ou então foi mal treinado
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Ele falando "d'O Neto" e eu, neófito, na sala de espera.
Nossa casa agora sonha
Que ainda nesta quinzena
Num rasante da cegonha
Chegue uma jóia pequena
Ávidos por dar-lhe uma carícia
Ansiosos por Letícia
Que enfeitará nossa cena
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Ele fez excelente resumo dos temas do evento "O Juiz do Futuro", gostei tanto que resolvi registrar o feito.
Um seminário sem ti
Não vai ter a mesma graça
Pra que justiça se faça
No texto que vejo aqui
O inspirado Sander Lee
Resume o tema com jeito
E o faz à luz do direito
Com um bom arrazoado
Pra o mister do magistrado
Lição em cordel perfeito
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No dia da sua "Posse na Academia de Cordel do Vale do Paraiba", o cartão de felicitações continha uma septilha.
Parabéns ao Presidente
De tão nobre academia
Uma entidade decente
Pelo mestre que anuncia
Pra defender o cordel
Sander Lee é menestrel
Vou espreitar da coxia
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Enquanto ele se queixava que "Queria Tanto Voar", eu já o via voando.
Reclamas enquanto voas
Tua poética é das alturas
Anjos só escutam loas
De exclusivas criaturas
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Sua poesia é, verdadeiramente, "Feito Ouro do Arrebol".
O poeta e as homenagens
As faz com todo o carinho
Vai enfeitando o seu ninho
Compondo lindas imagens
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Ele desejando "Feliz Dia da Criança, Nicolas!" E eu louco pra ser vô.
Vovô viu a uva
Em março eu verei
Virá junto a chuva
Presente do Rei
Trazendo a carícia
A doce Letícia
Bô bobo serei
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Na sua homenagem a "Damião Ramos Cavalcante" tentei, em vão, (mas não desisti) conhecê-lo pessoalmente:
Passando em tua homenagem
E aproveitando a mensagem
Te convidar sem alarde
Pra um encontro fugaz
Vai ser no Café São Braz
Quarta às cinco da tarde
Um cafezinho inocente
Se alguém preferir um chá
Pra gente conhecer gente
Espero que o amigo vá
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Aqui nos juntamos para homenagear um ente querido, afinal, "O Jumento é nosso Irmão".
Se Gonzaga fosse vivo
Morreria de tristeza
Pela triste malvadeza
Que perpetram sem motivo
Com nosso ilustre cativo
Herói do bravo sertão
Deixou de ser condução
Que carregou o menino
O porta voz do divino
Que é do mundo a redenção.
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Receba o meu abraço Sanderli, estrela de primeira grandeza da arte popular.
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