ODE À NAAN SILVA (Série Ode em Casa) ROBERTA LESSA
DESDE QUE ME CONHEÇO POR GENTE SEI SER ETERNA
... e em uma sabedoria insana o universo compactua à meu favor ...
VEM O MEU AMOR E ME REVELA OS DIZERES
...
DESDE QUE ME RECONHEÇO POR MENTE SEI SER CAVERNA
... e em uma alegoria profana o inusitado perpetua à meu amor ...
VEM O MEU AMOR E ME DESVELA OS PODERES
...
DESDE QUE ME MEREÇO POR INTELECTO SEI SER EXTERNA
... e em uma corregedoria ufana o cósmico continua à meu fervor ...
VEM O MEU AMOR E ME AFIVELA OS FAZERES
...
DESDE QUE ME ESCLAREÇO ALMA SEI SER LANTERNA
... e em uma energia leviana o eterno insinua à meu clamor...
VEM O MEU AMOR E ME SEQUELA OS TEMORES
...
DESDE QUE ME DESCONHEÇO POR VERME SEI SER HIBERNA
... e em uma elegia bacana o materno continua à meu supor...
VEM O MEU AMOR E ME CONGELA OS CONTERES
...
DESDE QUE ME ENVAIDEÇO POR SABERES SEI SER MODERNA
... e em uma cosmogonia profana o inferno estenua à meu opor...
VEM O MEU AMOR E ME VELA OS SABERES
...
DESDE QUE ME TRANSPAREÇO POR DIVINA SEI SER MATERNA
... em uma alergia vegana o fraterno extenua à meu supor...
VEM O MEU AMOR E ME TUTELA OS VALORES
...
Naan, soube verdadeiramente o que é o amor quando com você aprendi a viver, essas são pequenas palavras diante do tudo que você representa em minha vida. Amo você, sua alma especial e suas ideias espaciais, "loucais", fenomenais.