CARLOS ALBERTO DOS SANTOS (meu Pai)

Tal qual o "cerno do angico"

Destes do miolo vermelho

Se enraizou meu espelho

No chão patrulhense rico

Herança de um carreteiro

Eterno caminhador

Com destinos de gaiteiro

De poeta e cantador!

Eu começando a viagem

De trilhar os teus caminhos

Baseado em tua bagagem

Vou desviando os espinhos

És fonte de sentimentos

Muita história, pouco estudo...

Vertente de entendimentos

Pra um piá com sede de tudo!

Podem te chamar de Beto

Carlos Alberto ou Betinho

És puro amor e carinho

Alegria pra onde vai

És cantor, compositor

És um baita acordeonista

E não cabem nesta lista

Tuas virtudes meu pai

E se alguém me perguntar:

--Tchê, de quem tu és cria?

Trespassado de alegria

E orgulho vou averbar:

--Sou cria do puro cerno

--Pai que é riqueza sem luxo

--Pai modelo de gaúcho

--Meu anjo de luz eterno!

Sou cria da referência

De justiça e de amor

E hoje, por tua existência

Graças dou à meu Senhor

Cantaste cantos, encantos

Vindas, chegadas, partidas...

És meu pai além das vidas

Carlos Alberto dos Santos!

Podem te chamar de Beto

Carlos Alberto ou Betinho

És puro amor e carinho

Alegria pra onde vai

És cantor, compositor

És um baita acordeonista

E não cabem nesta lista

Tuas virtudes meu pai

(Singela homenagem a

Carlos Alberto dos Santos, *Betinho*.

Grande homem, um ser iluminado...

Grande artista, grande referência...

Meu pai e minha Majestade!)

Rômulo Fernando.

RÔMULO FERNANDO
Enviado por RÔMULO FERNANDO em 22/06/2016
Reeditado em 13/05/2020
Código do texto: T5675338
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