São encontros...
A tua beleza não se construiu no olhos que viram a sua casa. Ela nasceu das vibrações que as tuas ondas desaguaram na areia que pedia. A tua casa, esse corpo divino, é o mínimo do belo que existe. Mas, as águas que tu trouxes para lavar minha alma, abrangem aquilo que um artista poderia citar como obra prima. Aquilo que não posso descrever, além do já dito, eu só posso sentir. E exatamente isso me traz uma realidade, uma verdade, uma boa certeza. Somando mais coisas a isso, acrescento sem medo da medida, a gratidão que possuo. Porque esta me fez mais completa ao observar tua real identidade em contraste as ilusões dos pensamentos criados na mente insana que carrego. E em continuação, agradeço pelo encontro que tua alma lutou para ter com a minha; pois este, trouxe como presente minha lucidez. E com esta fiz uma grande limpeza das belezas vivia criando e não as via por completo. Das novas visões que pude ganhar, as tomei como prioridade, todas que mudaram os meus conceitos. Aprendi de muito que o contraditório deve ser bonito também. Afinal, a utopia é um pensamento, em contrapartida das palpáveis verdades.