O DOCE MENINO SEM O DOCE DA VIDA

Vou falar de um menino
Coisas de admirar
Grande guerreiro denomino
Pois sua história vai provar

Lá na Mata antigamente
Um vendedor de doce vinha
Pra vender praquela gente
E alegrar as criancinhas

Acontece que um menino
Daquele doce quis comer
Era gordinho e pequenino
E uma pergunta foi fazer

Posso vender também seu doce?
Para depois que terminar
Tu me pagar com o mesmo doce
Pois também quero ele provar

Era o doceiro um homem forte
Como o menino em questão
Os dois bem gordo nesta sorte
Venderam doce de montão

Menino Ueldon por batismo
Com o doceiro a trabalhar
Lhe colocaram um apelido
Pra do doceiro ser xará

E com o apelido de Bukira
Passou o mesmo a responder
Entrou pra sempre em sua vida
Não tendo mais como inverter

Também a mãe dissuadira
Pra desta forma lhe chamar
E o apelido não retira
Fazendo assim consolidar

Então começa a sua luta
Pra melhorar na profissão
Ganhou da mãe outra labuta
Para ajudar na criação

Que foi vender bolo na rua
Para aprender a trabalhar
E com a cabeça lá na lua
E sua mente atrapalhar

Com inocência nua e crua
Com alguns meninos foi brincar
Bola de gude numa rua
E com o tempo passar

Quando chegou na sua casa
Depois do dia decorrido
Além do tempo que se atrasa
Do bolo também esquecido

Só o castigo lhe restava
E para a mãe o prejuízo
Pois uma surra nele dava
Mas com tristeza no juízo

Mas foi aquilo que marcou
O ensinamento de uma mãe
Que para o mundo preparou
Por que o mundo se opõe

Quando cresceu virou uma tora
Mostrou na arte o seu perfil
Num dia só e sem demora
Alvenaria quase duas mil

E tudo isso era o destino
Que estava o mesmo a preparar
Lhe preparou desde menino
Pra grande prova enfrentar

Pois digo agora a grande sina
Que suportou seu coração
Cortou sua vida em guilhotina
Uma menina com traição

Perdeu o AMOR da sua vida
Estando o mesmo a trabalhar
Muita tristeza envolvida
No Jataí que mel não há

Mas dessa abelha o mel mais doce
Mas pra Bukira a dor se têm
Em Jataí perdeu seu doce
Daquele amor perdeu também

E teve ali mais sofrimento
Somente a fé pra consolar
Para aumentar seu sofrimento
Bem mais tristeza ia chegar

E foi de lá uma outra mágoa
Que assolou seu coração
Em sua vida uma coisa árdua
Que precisava de salvação

E pra sofrer mais um bocado
Se engasgou um filho seu
Para o hospital foi carregado
Não houve jeito e morreu

E muitas lágrimas chorou
Com o coração dilacerado
Pois o destino ali tirou
Da sua vida o filho amado

E piorando ainda mais
Pra dor no peito aumentar
A sua mãe que amou demais
Veio o destino pra carregar

E grande dôr ele passou
Não tinha chão para pisar
Mas foi aí que se lembrou
Da sua mãe a lhe ensinar

Lembrou o mesmo aquele dia
Que uma surra a mãe lhe deu
Lhe preparando pra agonia
Que este mundo ofereceu

E pra acabar de completar
Acometido de doença
Um câncer veio lhe buscar
Para testar a sua crença

Porém o mesmo não é cético
Pois ta com DEUS no coração
Desenganado pelos médicos
Mas para DEUS não estava não

Pois bem assim passou o tempo
E lá na Mata a emoção
Aquele povo no lamento
De recebê- lo no caixão

Mas é de DEUS a grande glória
Que faz um homem suportar
E no amor essa história
Toda vitória vai mostrar

Um certo dia numa moto
Quando parei aquele irmão
Tirei do mesmo um grande ódio
E dei pra ele um bom sermão

Fiz de semente a palavra
O EVANGELISTA a plantar
No peito terra que se lavra
Para o AMOR multiplicar

E pra Bukira essa lição
Que o mesmo guarde em seu ser
Que o grande DEUS pra salvação
Deu o seu filho pra morrer

E o mal não dura para sempre
E não há bem que não se acabe
Pois nada dura eternamente
Somente DEUS com sua bondade

E pra fazer sua salvação
Em reunião transcendental
A mãe e filho com DEUS estão
Em oração celestial
MAL EVANGELISTA
Enviado por MAL EVANGELISTA em 17/05/2016
Reeditado em 17/05/2016
Código do texto: T5638122
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