CHORO E HONRA

No choro do Sargento Bergue

Nas lágrimas da soldado Iracilda

Meio mastro a bandeira se ergue

Simboliza uma triste partida

A CAESA perdendo um irmão

Com tristeza e lágrimas no olhar

Força Invicta uma linda Canção

Que com choro iremos cantar

Pra Souzinha eterno guerreiro

As lembranças vão se espalhar

Na batalha fiel companheiro

Sempre pronto pra alguém ajudar

Foi Soldado, Cabo e Sargento

E cumpriu o papel com louvor

Na CAESA só resta lamento

Com esta perda o tempo trevor

Villas Boa com a música diz tudo

Só os bons se vão jovens pro céu

E o bom DEUS blindará outro escudo

E Souzinha terá novo papel

Lá do céu proteger a família

Guiará com espírito e com fé

Dia e noite estará na virgília

Vendo os filhos de onde estiver

O seu nome nas CIPEs cravou

Para o mesmo amizade era lema

Cabo Souza se eternizou

E dedico pra ele o poema

CPE comandante de honra

Trás a voz do Comando-Geral

Pra família do Souzinha trás honra

Demostrando ser especial

Coronel Lázaro seu gesto sublime

Fortalece os seus comandados

CPE, força e união de um time

Um bom líder faz soldados honrados

Sua presença nos enche de orgulho

Fortalece o nosso momento

Pois em lágrimas fizemos mergulho

Pela morte do nobre Sargento

O respeito pra este amigo

A família CAESA a chorar

Todos trazem lembranças consigo

Seu legado aqui vai ficar

Motorista do nobre comando

Um Tenente-Coronel quase irmão

Coronel Valter estratégias montando

E Souzinha com o volante nas mãos

Coronel sei que a tristeza assola

Pois a perda é imensurável

Para mim uma coisa consola

O exemplo incomparável

Do amigo o Cabo Sargento

Com problemas e angústia no olhar

E o senhor com conforto e argumento

Sempre soube o mesmo ajudar

Um soldado de bom coração

Cabo Souza deixou um vazio

Um Sargento com tanta versão

Que os amigos definem o perfil

Amarildo o nobre Sargento

Com Souzinha sentado a sonhar

Sobre planos que tinham pra frente

Com tristeza vai sempre lembrar

J. Nunes fiel companheiro

Pra Souzinha um grande irmão

Muitas vezes falando do mesmo

Só falava com satisfação

Araguani o assunto reflete

Ser feliz em quanto a vida levar

O Sargento teve a vida tão breve

E não pode a reserva provar

A tristeza toma conta de tudo

Mas a voz não quer se calar

Mesmo triste ninguém fica mudo

Homenagem a CAESA a falar

Grande EVA! O mesmo dizia

Esse amigo que virou irmão

Missão dada o mesmo fazia

Para o mesmo missão é missão

O Gouveia detalhou o Sargento

Mota Júnior descreveu sua ação

O Antero aplaudiu o momento

SEMIÁRIDO transformou em refrão

Sua história meu nobre Sargento

A CAESA vai sempre contar

E um dia lá no firmamento

Todos nós iremos nos encontrar

MAL EVANGELISTA
Enviado por MAL EVANGELISTA em 14/05/2016
Código do texto: T5635541
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