DIVAGANDO COM JOSUÉ
Se eu almoço eu janto
O que isso tem haver
Vou lhe mostrar o encanto
Do que acabei de dizer
São palavras que um dia
Na Mata eu ouvi falar
Ditas por um grande amigo
Que com DEUS foi habitar
Uma conversa compassada
Lentamente ele dizia
Cadenciando pronuciava
Coisas que eu não entendia
Era mestre no falar
Mas quão confusa é essa idéia
Como eu vou te explicar
Essa recusa prosopopéia
Quando eu EVANGELISTA
Fui um dia visitar
Me trantando como jurista
Josué quis me falar
Evangelista hoje almocei
E pensei não almoçar
Porque não entendo e não sei
Pra que almocar se vou jantar
Veja aí este mistério
Olha só que absurdo
Como explicar pra Josué
As paranóias deste mundo
Mas Josué homem sabido
Não se cansou de investigar
Pra desvendar esse absurdo
Que eu acabara de falar
Um pedreiro excelente
Bom de cálculo e com razão
Vou provar para essa gente
Com a minha inspiração
O que eu disser se não prestar
Não tenho outra solução
Que almoçar se vou jantar
Só pode ter uma razão
Muita abundância de comida
Não vejo mais o que dizer
Pois almoçar se vou jantar
É uma forma de prazer
A abundância é inconstante
Fome e miséria existe já
Pois tem lugar que as vezes come
Enquanto outros comer não há
A Josué eu devo muito
Por que a mim presenteou
Com um irmão que amo muito
E com palavras disseminou
É Joabson o nome dele
Um filho nobre de Josué
Mas aqui não falo dele
Já que a poesia dele não é
E Josué mestre de obra
Com o arquiteto foi morar
Tenho certeza mas não prova
Que para nós olha de lá