MAIS UMA LUZ QUE SE APAGA...
Mais uma luz que se apaga no cenário do Recanto das Letras!
O nosso querido poeta, Ayres Koerig foi juntar-se ao saudoso Gilberto Dantas, aumentando o vazio causado por sua morte.
Nonagenário, exemplo de amor à vida, veia de bondosa irreverência, irradiava humor e ensinava a arte de versejar, defendendo galhardamente a perfeição nas regras estruturais da poesia.
Como eu e outros, sentia mágoa pela indiferença ou alheamento dos leitores, que, a ele parecia, não se identificavam com seu trabalho, pensamento este desmentido pelas quase 38.000 leituras que conseguiu!
Sua vasta obra (562 textos) demonstra, claramente, este meu pensamento e o leitor poderá, sem qualquer preocupação de ordem cronológica, selecionar um poema e logo terá ideia da sensibilidade e caráter do autor.
Poderia citar, como exemplos marcantes os seguintes:
Como exemplo de sadia ironia, vale citar o fecho de “Eleições” em cujo trabalho analisa os três candidatos à eleição á presidência e conclui:
...
“”Porém aos três meu coração repele.
Marina, Dilma e Aécio descartado...
Votava com prazer, fosse a Gisele!”
Mas toda a força de sua obra apoia-se, sem dúvida, no acendrado espírito de religiosidade que o animava, alardeado em “Creio em Ti, Senhor”
“Eu creio em Ti meu Deus e meu Senhor,
E reconheço Teu mando e Teu poder!
A Ti dedico todo um santo amor,
Que daqui por diante devo ter.”
O peso da tristeza que nos oprime, ele mesmo deixou descrita em seu poema “Saudade” , para que pudéssemos utilizá-la agora , como preito de nossa homenagem a ele:
“Ela nos fere e sempre nos remói,
E nos coloca acima duma estrela...
Mesmo que em disparate eu quero vê-la,
Embora sabedor do quanto dói!”
Descanse em paz, professor e amigo! Que Deus o acompanhe sempre.
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Imagem - Internet
Mais uma luz que se apaga no cenário do Recanto das Letras!
O nosso querido poeta, Ayres Koerig foi juntar-se ao saudoso Gilberto Dantas, aumentando o vazio causado por sua morte.
Nonagenário, exemplo de amor à vida, veia de bondosa irreverência, irradiava humor e ensinava a arte de versejar, defendendo galhardamente a perfeição nas regras estruturais da poesia.
Como eu e outros, sentia mágoa pela indiferença ou alheamento dos leitores, que, a ele parecia, não se identificavam com seu trabalho, pensamento este desmentido pelas quase 38.000 leituras que conseguiu!
Sua vasta obra (562 textos) demonstra, claramente, este meu pensamento e o leitor poderá, sem qualquer preocupação de ordem cronológica, selecionar um poema e logo terá ideia da sensibilidade e caráter do autor.
Poderia citar, como exemplos marcantes os seguintes:
Como exemplo de sadia ironia, vale citar o fecho de “Eleições” em cujo trabalho analisa os três candidatos à eleição á presidência e conclui:
...
“”Porém aos três meu coração repele.
Marina, Dilma e Aécio descartado...
Votava com prazer, fosse a Gisele!”
Mas toda a força de sua obra apoia-se, sem dúvida, no acendrado espírito de religiosidade que o animava, alardeado em “Creio em Ti, Senhor”
“Eu creio em Ti meu Deus e meu Senhor,
E reconheço Teu mando e Teu poder!
A Ti dedico todo um santo amor,
Que daqui por diante devo ter.”
O peso da tristeza que nos oprime, ele mesmo deixou descrita em seu poema “Saudade” , para que pudéssemos utilizá-la agora , como preito de nossa homenagem a ele:
“Ela nos fere e sempre nos remói,
E nos coloca acima duma estrela...
Mesmo que em disparate eu quero vê-la,
Embora sabedor do quanto dói!”
Descanse em paz, professor e amigo! Que Deus o acompanhe sempre.
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