Dor de um irmão dependente químico assim eu imagino.

O Manancial de complexidade flui o ser.

Fonte de prazer gerando dor.

As vicissitudes da vida necessárias, avassaladoras de vida incumbida de anestesiar o sofrer, faz sofrer. Carregada de morte buscada como alívio a um grito preso na garganta. Uníssono perpétuo, pavor desperto.

Alienante, ilusoriamente entorpecente faz deixarmos de sermos gente.

Segue-se sem caminho não andando mas, a vida passando no girar da terra no girar dos ponteiros e o corpo fraco cai. Mas, ainda existe uma alma, um espírito que até aqui adormecido pelas tormentas agonizantes do viver se potencializa pois a matéria se esvaiu e a alma o segue, ela nunca morre muito menos dorme vive as duas dimensões sendo em si a terceira.

Misericórdia essa alma clama misericórdia.

Nígia Soares
Enviado por Nígia Soares em 28/01/2016
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