Aqui no recanto

Aqui no recanto eu tenho o meu espaço;

Onde, sem frescura nem mesmo cansaço... me torno à cada dia um grande, poeta.

Me sinto aqui : um grande atleta!

E minha maratona somente estará completa;

Quando não mais restar - me ar p'ra escrever poesia.

Aqui eu me sinto um velho condor!

Aprendendo a sussurrar o mais belo amor;

Com o cheiro da flor do beija - flor (JCR.)

Aqui eu me vejo num pequeno pedaço do céu,

Quando vejo a poetisa ( Bebel )... descrever com delicadeza: os sintomas de uma paixão.

Às vezes sinto meu coração querendo saltar do peito;

pois, ( Queilineluna ) me deixa sem jeito... quando descreve com carinho os segredos do luar.

Aqui no recanto meus versos fazem moradia;

Escrevo de tarde à noite de dia: poemas sensuais de saudade e reflexão.

Somente aqui eu não vejo exclusão!

O poeta ( PC ), abraçando à solidão;

Descreve com doçura o lado escuro da vida.

É fácil falar de paz, amizade e apreço;

Prá ser mais exato, ainda não conheço... Alguém que domine a dor como esse cidadão.

Encontramos aqui sentimentos arbitrários...

( Verônica Ribeiro ) e seus maravilhosos comentários;

Nos faz inverter os papéis sócias no findar dos dias.

Já disse outrora e agora assino embaixo: só hei um dia sussegar meu facho;

Quando não mais restar - me ar p'ra escrever poesia.

Will Guará
Enviado por Will Guará em 27/01/2016
Reeditado em 27/01/2016
Código do texto: T5525143
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