UMA JUSTA E MERECIDA HOMENAGEM

Prólogo

Saudoso, quero com este escrito fazer uma justa e merecida homenagem ao excelente grupo musical ABBA e tantos outros conjuntos musicais (Pholhas, Bee Gees, Led Zepperlin, Pink Floyd, The Doors, Village People, The Beatles, The Rolling Stones, Chicago, Golden Boys, The Fevers, Renato e seus Blue Caps, Os Incríveis, The Animals etc.) que fizeram enorme sucesso nos anos sessenta e setenta.

Também desejo dedicar este texto a todos os meus amigos e amigas adolescentes dos anos sessenta e setenta. Sei que alguns desses amigos e amigas de outrora, assim como alguns componentes dos supracitados conjuntos musicais, já não estão mais entre os vivos, mas suas lembranças ainda estão muito presentes entre os que ainda permanecem encantados com suas artes e melodias magistrais.

UM POUCO DE HISTÓRIA

ABBA foi um conjunto sueco de música pop rock, integrado por Benny Andersson, Anni-Frid "Frida" Lyngstad, Björn Ulvaeus e Agnetha Fältskog. O nome "ABBA" é um acrônimo formado pelas primeiras letras de cada membro (Agnetha, Björn, Benny, Anni-Frid). O quarteto ABBA formou-se em Estocolmo em 1972, mas só tiveram fama internacional depois de vencerem a edição de 1974 do Festival Eurovisão da Canção.

Desde então, o quarteto ABBA ganhou popularidade empregando ritmos cativantes em suas canções, com letras simples e um som único, caracterizado pela harmonia das vozes femininas e da técnica “wall of sound”, efeito criado pelo produtor musical Phil Spector.

MINHAS REMINISCÊNCIAS

Como não me lembrar da Rainha da Dança (Dancing Queen) nas tardes mornas, quase noite, quando fazíamos “assustados” na sala de nossa pequena casa, sito na Rua Barão do Rio Branco, cidade de Campina Grande,PB, no bairro da Bela Vista, com entrada única por porta estreita e pequena janela de frente para a rua empoeirada?

Nessas ocasiões uma adolescente, loira, às vezes mais de uma endiabrada, outras morenas, com os cabelos esvoaçantes e minissaia branca, desprezando as saias rodadas, parecia flutuar entre os marmanjos com olhares enturvados, embasbacados pelo cheiro irresistível que provoca num primeiro e inexplicável momento o impulso sexual.

Esse aroma espargia dentre as coxas sem pelos, celulites, varizes quaisquer, superprotegidas por meias-calças acetinadas e quase transparentes. Oh! Era esse inebriante, inesquecível cheiro (feromônio) que alucinava e provocava em nós adolescentes as mais loucas fantasias sexuais.

E de outras dobras de suas peles de onde porejavam gotas de suores como se fossem licores exóticos, quem é capaz de esquecer essa beatitude? Nós, meninos, outros quase rapazes, usando nos bastos (abundantes) cabelos brilhantina Palmolive, Gessy ou Glostora, embriagávamos-nos na doçura desses encantos desejando namorar todas as sapecas de olhares sedutores e cativantes.

CONCLUSÃO

Quando queríamos fazer um “assustado” pedíamos o apoio de mamãe Júlia e papai Muniz. Nunca isso nos foi negado, mas sempre era determinado o horário do fim da festa. Escolhíamos os LPs e compactos de vinil, também usávamos, às vezes, fitas cassetes (Fitas K7), previamente gravadas, com um repertório bem variado, mas havia a preponderância do ritmo balançado ou rebolado dos conjuntos: ABBA, Pholhas, Bee Gees, Led Zepperlin, Pink Floyd, The Doors, Village People, The Beatles, The Rolling Stones, Chicago, Golden Boys, The Fevers, Renato e seus Blue Caps, Os Incríveis, The Animals etc.

Testada a radiola ou gravador, afastadas as cadeiras e enrolado o tapete do chão de cimento liso, partíamos para a cozinha onde fazíamos os cachorros-quentes que acompanhariam o refresco de abacaxi, laranja, limão, maracujá, umbu. Tudo com a competente orientação da mamãe Júlia. Claro que ela não precisaria saber que em cada litro de refresco colocaríamos um copo de cachaça para apimentar a tertúlia.

Ah! Havia também os licores, preferidos pelas moças dançantes, de jenipapo, maracujá, menta, abacaxi e gengibre. Todos caseiros e feitos sob encomenda bastante antecipada pelas minhas tias Amélia e Zulmira irmãs de mamãe Júlia.

RESUMO DA CONCLUSÃO

A dança é uma ótima forma de demonstrar as maravilhas que mente e corpo unidos à música são capazes de realizar. Dançar é uma ótima ideia para eliminar todas as energias negativas que insistem, com o envelhecimento do corpo físico, em chegar.

Por isso recomendo a dança não apenas como terapia ocupacional, mas, principalmente, porque acredito no que dizia Chaplin: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”.

Arremato este escrito afirmando: “Grandes dançarinos não são grandes por causa de suas técnicas; eles são grandes por causa de suas paixões.”.

____________________

NOTAS REFENCIADAS

– Fragmentos de textos publicados na Enciclopédia Wikipédia, a enciclopédia livre, mídia escrita e sem a proibição dos autores;

– Reminiscências e assertivas do autor que devem ser consideradas circunstanciais e imparciais.