Uma forma de gratidão. “44 anos de união” 04 de dezembro de 1971
No crepúsculo dos meus dias, não existe tristeza. Tudo flui na arte da natureza. O mundo para mim está ligado á realidade da própria vida. Onde tudo que amamos tudo que é belo passa. Ah como é importante desfrutar dos momentos bons, e assim então, de poder experimentar o presente onde o passado é único, sobre o qual “eu” posso leva-lo, e assim cuidar das “coisas” em que ele, preparou para mim. Á gente quando passa á envelhecer... É muito estranho. Porque de repente tudo o que havia de muito, desaparece da nossa frente, e, o único rosto que fica, será o nosso no crepúsculo da beleza efêmera das cores que vão mergulhando no escuro na noite do cenário, da nossa alma. Portanto..., tudo está certo. Não há razão para ficar triste. Porque a vida! É assim, temperada com alegria e tristeza onde você esta cheio de opções internas e externas de se fazer interessante. E, é delas que surgem os pensamentos mais bonitos. Muito se pode aprender, numa, “Universidade, e, ser assim, uma pessoa feliz.” Más, “do estudo” também; você pode ser uma pessoa triste. Olha para ser honesta, esta é a condição geral da vida. Nunca se sabe; “se é bom, ou, se é mau.” Portanto só o futuro o dirá.
Portanto posso dizer que; eu, envelheço querendo desfrutar daquilo que a vida tem para me oferecer e, para que ficar sozinho!... Se, podemos repartir o nosso “bolo” na mais pura alegria.
Estou condenada ao,
Cabresto, arreio e castração.
E, é, isso, hoje, a, minha vida.
Digo então... Não, não...
Quero a liberdade, sem,
Muita confusão.
Não puxem, por favor...
Minhas rédeas.
A minha vida hoje!...
Já esta estabilizada.
Tomo decisões... Sem rotina
Naquilo que a memória amou.
Sobre a imensidão do, meu mar.
Sobre o, azul, o branco e,
O verde da esperança.
Sobre o silêncio de estar em paz
Com a vida.
Sobra a minha alma dentro de mim.
***Neire Luiza Couto 10/12/2015***
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