MEMORIAL DE VIRTUDE
Apanhado desprevenido
Num rodopiar de saudade
Tive historial enriquecido
De requintada qualidade.
Quando menos esperava
Doze atletas “em desabrido”
Puseram-me sem palavra
Apanhado desprevenido.
Foi um espanto acontecer
Este arroubo de amizade
De antes quebrar que torcer
Num rodopiar de saudade.
Foram doze, de tantos mais
Num caminhar com sentido,
Todos diferentes mas iguais,
Tive historial enriquecido:
Houve suor, sem fantasias,
Projecto, sim, com dignidade
Entre sucessos e alegrias,
De requintada qualidade.
Nesta abnegada canseira
Em busca d´ ideais sonhados
Houve sempre sementeira
De belos frutos desejados.
Léguas e léguas se correram,
Pistas e bosques frondosos,
Obstáculos se ultrapassaram
Em horizontes ambiciosos.
Ó talentosa juventude,
Com alma azul sempre alerta,
Grato p´ lo memorial de virtude
Que me fez recordar a meta.
Ó Pedro, ó Mário e ó Armando,
Monteiros de rosto suado,
Ó Mário, ó Luís e ó Fernando
Com o vosso brio organizado;
Ó Hélder, ó Esteves, polícias,
Rui Chaves e Zélia Duarte,
Com vossas habituais perícias
Destes meças e digna arte;
Fecho com os Duros de roer,
Com perspicácia e ambição,
Esta homenagem para valer
É vossa e… está no coração.
E aos ausentes, várias centenas
Que me passaram pela mão
Quero deixar-vos apenas,
Para todos, enorme abração!
Frassino Machado
In A MUSA DOS ESTÁDIOS
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