MEMORIAL DE VIRTUDE

Apanhado desprevenido

Num rodopiar de saudade

Tive historial enriquecido

De requintada qualidade.

Quando menos esperava

Doze atletas “em desabrido”

Puseram-me sem palavra

Apanhado desprevenido.

Foi um espanto acontecer

Este arroubo de amizade

De antes quebrar que torcer

Num rodopiar de saudade.

Foram doze, de tantos mais

Num caminhar com sentido,

Todos diferentes mas iguais,

Tive historial enriquecido:

Houve suor, sem fantasias,

Projecto, sim, com dignidade

Entre sucessos e alegrias,

De requintada qualidade.

Nesta abnegada canseira

Em busca d´ ideais sonhados

Houve sempre sementeira

De belos frutos desejados.

Léguas e léguas se correram,

Pistas e bosques frondosos,

Obstáculos se ultrapassaram

Em horizontes ambiciosos.

Ó talentosa juventude,

Com alma azul sempre alerta,

Grato p´ lo memorial de virtude

Que me fez recordar a meta.

Ó Pedro, ó Mário e ó Armando,

Monteiros de rosto suado,

Ó Mário, ó Luís e ó Fernando

Com o vosso brio organizado;

Ó Hélder, ó Esteves, polícias,

Rui Chaves e Zélia Duarte,

Com vossas habituais perícias

Destes meças e digna arte;

Fecho com os Duros de roer,

Com perspicácia e ambição,

Esta homenagem para valer

É vossa e… está no coração.

E aos ausentes, várias centenas

Que me passaram pela mão

Quero deixar-vos apenas,

Para todos, enorme abração!

Frassino Machado

In A MUSA DOS ESTÁDIOS

www.frassinomachado.net

www.opcaopoetica.blogspot.com

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FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 22/11/2015
Reeditado em 22/11/2015
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