A SAGA DE UM GUERREIRO
A RENATO PASSOS DE BARROS
Acordei sem inspiração e saio a "caça às bruxas"
E espero que não seja "tarde demais"
Chamarei "o homem formiga e a liga dos comuns"
Vamos à luta, não serei "o soldado desertor"
Estarei em forma para a "revista general"
Darei um" presente de grego" em "um copo de cólera".
Nessa guerra "o diabo veste terno e gravata"
O "curta-metragem" é manchado de vermelho
Muitos disparos, cheiro de pólvora, "senta à púa"
Essa guerra é a "versão dos vencidos"
Na mesa "o banquete e a divina decadência"
"Crash, no limite", "demônio-homem-máquina-de-lutar".
Abandono minhas armas, "fechado para balanço"
Agora "minha espada é a caneta do espartano"
"Conte comigo", quero "a revolução do povo"
Não quero "o filho do mundo em cima do muro"
Está na hora de encarar, "o carrasco sem rosto"
Para colocar na balança as "perdas e ganhos".
Faço "um adendo de vinte e dois segundos"
Com os "punhos fechados, coração aberto"
Pois procuro "o amor de zelo" , "a cura pela fala"
Um "outro cenário", "protocolo de intenções"
Sem "sequelas", "é tempo de evolução"
Livro-me "da bomba-relógio" da ignorância.
Fui "o ser errante e confidente"
"O soldado raso de corte profundo"
Fui bicho do mato, "escorpião suicida"
Agora sou "o professor do parto da dor"
Rumo "a filosofia achada na rua"
Controle total, "boneco de voz, mãos de ventríloquo".
Heliojsilva 11/11/2015