HOMENAGEM A JOÃO PESSOA (Paraíba)

E nada mais me fascina, e que me faz conviver com um riso a toa, ao desvendar João Pessoa, essa cidade maravilha, que nos extasia e que só nos dá alegria. Eu poderia começar a falar das praias que lá é a companhia de todas as pessoas, tem mar pra não acabar, e em qualquer lugar, a gente vai encontrar só gente bonita, tem artista, repentista, malabarista, e não é a toa que a natureza é deslumbrante, uma cidade verdejante, pujante, aonde os seus habitantes vivem a sorrir, tem rio, tem lagoa, e na popa da embarcação, é uma reunião de gente elegante, e todos viajantes para Areia Vermelha, e não tem parelha se fazer alguma comparação, tem jet-ski, lancha e tudo com muita explicação, pois lá é uma área de preservação.

Depois vem a praia do jacaré e na canoa tem um saxofonista, que é outro artista da terra, e todos pra ver o por do sol que logo se encerra, e começa a seresta, uma festa para quem gosta de peixe em posta ou em talhada, que vai entrando pela madrugada, tem ostra, lagosta, e camarão em quilo no arpoador, e não tem dor de cotovelo que aguente, e de repente aparece um cantor com a voz potente, Jason Matogrosso, um moço, que deixa a gente emocionado, embasbacado, e muito menos alguém fica desanimado, tem cerveja e aguardente, e até suco gelado, que logo nos deixa recuperado, de alguma canseira, tem dança de rua tem jogo de capoeira, e tudo isso a beira mar, e sem apelo, pois esse deleite fica na praia de cabelo.

Ai começa o assombro do que é Cabo Branco, Tambaú, Manaíra, intermares, e um pouco antes, a praia do Bessa, e lá ninguém tem pressa, e tem até promessa, pois é a praia do turista, com uma lista de predicados, e com os cuidados da segurança de plantão, pois é a mais frequentada da região, que chega a dar uma dor no coração, de tanta emoção, pela sua faixa de areia dourada, uma inspiração com a água bem cuidada, própria para kitesurf e vela, e todas as donzelas, a passear no seu calçadão, tem quiosques, bares e restaurantes onde os visitantes se fartam de tanta iguaria, não importa se seja noite ou dia, de barriga cheia ou vazia, é uma eufonia de toadas, é tudo uma só alegria. E agora eu vou falar de intermares que também é de cabedelo, um modelo, aonde milhares de tartarugas vem desovar, pois para elas é o seu lugar, de proteção e tranquilidade, e a naturalidade da sua água transparente, um ambiente perfeito para se morar, e que nos deixa a vontade de aqui logo ficar.

Eu tenho agora que falar de outra praia que encanta, com tanta importância que é a Ponta dos Seixas, onde as madeixas ficam esvoaçantes, que é o ponto mais oriental do continente americano, aonde o oceano é a nossa melhor geografia, e pela incessante ventania, a nos refrescar do sol escaldante, e dai por diante, é só admiração, que dá aquela sensação de paz, e que jamais, nos deixa em nostalgia.

Agora eu vou tentar descrever o que se esconde, no município de Conde, com essa Praia naturista, aonde a vista não tem igual, e todos ao natural, assim como veio ao mundo, com a agua cor de esmeralda, que logo acalma os mais afoitos com a beleza que se apresenta em cada pousada. E isso não é nada, pois tem o principal que é a Mata Atlântica preservada.

Preciso contar como é picãozinho que é um banco de corais, que jamais, você vai ver outro igual, ademais, tem as piscinas naturais, e com os seus peixinhos coloridos que é a sua grande atração, é excepcional, que eu até posso dizer que é incognoscível, e impossível de descrever, toda essa visão.

Quanto aos artistas da região, estes são celebridade, e com toda diversidade, tem Elba Ramalho, Zé Ramalho, que é responsável por uma gama de sucesso, Vital Farias, com seu trabalho expresso, todos da sua autoria, e a poesia de Chico Cezar, com formato camerístico, em tom místico e original, e com uma sonoridade universal.

Deixei para o final a cidade na sua totalidade, em beleza, natureza, e a certeza da sua grandeza, povo gentil na hospitalidade, solidariedade, e uma receptividade que nos deixa encantado, todos obstinados ao melhor tratamento dos visitantes, com o semblante a sorrir, de modo constante, com mulheres de formosura atraente, e que a gente fica extasiado, e evidente que é tudo inerente a própria cidade, aonde a diversidade chega a ser cosmopolitano, e que no fim do ano, não há outra coisa que eu pense, a não ser, eu quero mesmo com certeza ser um Pessoense.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 29/10/2015
Reeditado em 12/07/2018
Código do texto: T5431297
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