Descanse em paz
A caneta repousa no tinteiro
A lixeira vazia sem seus rascunhos
Os passarinhos das janelas rotineiros
Seu canto não se ouve ficaram mudos
O óculos deixando na escrivaninha
A cadeira companheira da madrugada
Uma taça sem vinho vazia
A musa sem a poesia dedicada
E agora como fica as sementeiras nas sacadas?
como lidar com esse jardim?
Como fica a viola encostada
E a voz do violeiro calada
Nessa estrada sem fim.
Homenagem ao parceiro Pedro Nogueira