Chocolate

Como é constante o brilho

Dos amantes das cores,

Como é amargo o sabor

Do desprezo pelos admiradores.

Diminutas vezes o elogio é verdade

No próprio fornecimento da fala

O fraco se torna forte

E esquece quem cala.

De chocolate faço verdades

Crio armas e atiro nas mentiras,

Faço flores e até perfeitos amores.

Da existência do erro

Faço a tristeza ser felicidade

Que dormindo no peito

Guarda uma velha amizade.

Onde o sol não bate

Tenho um amigo

Chamado chocolate.

Para: Luís Eduardo

Marta Santana
Enviado por Marta Santana em 20/09/2015
Reeditado em 22/03/2024
Código do texto: T5388654
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