Chocolate
Como é constante o brilho
Dos amantes das cores,
Como é amargo o sabor
Do desprezo pelos admiradores.
Diminutas vezes o elogio é verdade
No próprio fornecimento da fala
O fraco se torna forte
E esquece quem cala.
De chocolate faço verdades
Crio armas e atiro nas mentiras,
Faço flores e até perfeitos amores.
Da existência do erro
Faço a tristeza ser felicidade
Que dormindo no peito
Guarda uma velha amizade.
Onde o sol não bate
Tenho um amigo
Chamado chocolate.
Para: Luís Eduardo