GILVÂNIA DO MONTE
Gilvania do Monte diz que escreve porque precisa. Já nós, o seu público, precisamos que ela escreva. Reúno aqui alguns comentários que a mesma inspirou, enquanto homenageio e abraço a companheira que costuma me estimular tanto com seus versos contundentes, como com os sempre bem humorados comentarios.
Escutando o seu "Calo" e contemplando Khalo:
Ler Do Monte vendo Khalo
Paraliso e até calo
Pois sei que sou mesmo um calo
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Ou "Desenhando um Sonho" com ela:
Quem tem um coração bom
Sonha à luz do neon
E vive um papel crepom
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Aqui ela determinava os movimentos conforme a hora do dia, "Allegro" no caso:
Sempre em boa companhia
Allegro pra levantar
Adágio pra todo o dia
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Depois fiz um papelão ao invejar um presentinho que já era meu em: "Tem Poesia que Anima":
Também tou feliz que só
É que encontrei um presente
Invejei pois sou demente
Ou jumento pão-de-ló
Só fui descobrir no fim
Que o regalo era pra mim
Dei em mim mesmo este nó
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Curtindo com ela uma certa "Nostalgia" pela saudade:
Saudade é bicho perverso
Com ela me quedo triste
Sem ela a graça não existe
Inspira e emudece o verso
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Aqui a declaração -"A Noite és Melhor"- tinha outro destino, peguei carona mesmo:
Talvez porque o verso sonha
E acorda assim de lundum
Eu por exemplo sou um
E confesso sem vergonha
( e sem hífen, que aliás está quase descartado).
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Fazia um raro "Frio", e ela me animou com seus versos:
Sensível demais tua poesia
A mim tocou em demasia
Anseio por ter sempre a alegria
De ouvir tão magnífica sinfonia
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Um beijo grande neste coração ainda maior da minha conterrânea querida!
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