GILVÂNIA DO MONTE

Gilvania do Monte diz que escreve porque precisa. Já nós, o seu público, precisamos que ela escreva. Reúno aqui alguns comentários que a mesma inspirou, enquanto homenageio e abraço a companheira que costuma me estimular tanto com seus versos contundentes, como com os sempre bem humorados comentarios.

Escutando o seu "Calo" e contemplando Khalo:

Ler Do Monte vendo Khalo

Paraliso e até calo

Pois sei que sou mesmo um calo

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Ou "Desenhando um Sonho" com ela:

Quem tem um coração bom

Sonha à luz do neon

E vive um papel crepom

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Aqui ela determinava os movimentos conforme a hora do dia, "Allegro" no caso:

Sempre em boa companhia

Allegro pra levantar

Adágio pra todo o dia

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Depois fiz um papelão ao invejar um presentinho que já era meu em: "Tem Poesia que Anima":

Também tou feliz que só

É que encontrei um presente

Invejei pois sou demente

Ou jumento pão-de-ló

Só fui descobrir no fim

Que o regalo era pra mim

Dei em mim mesmo este nó

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Curtindo com ela uma certa "Nostalgia" pela saudade:

Saudade é bicho perverso

Com ela me quedo triste

Sem ela a graça não existe

Inspira e emudece o verso

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Aqui a declaração -"A Noite és Melhor"- tinha outro destino, peguei carona mesmo:

Talvez porque o verso sonha

E acorda assim de lundum

Eu por exemplo sou um

E confesso sem vergonha

( e sem hífen, que aliás está quase descartado).

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Fazia um raro "Frio", e ela me animou com seus versos:

Sensível demais tua poesia

A mim tocou em demasia

Anseio por ter sempre a alegria

De ouvir tão magnífica sinfonia

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Um beijo grande neste coração ainda maior da minha conterrânea querida!

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Stelo Queiroga
Enviado por Stelo Queiroga em 16/08/2015
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