HOMENAGEM À INDEPENDÊNCIA!
(Autoria: Otávio Bernardes)
("Saga de um filho que ama o Brasil")
Brasil! Meu país adorado!
Tu és o berço que embalou
muita gente famosa.
Tu és o fanal brilhante
da gente brasileira.
Sinto que sou pequeno demais
para ser teu filho, Brasil!
Gostaria de poder dizer
bem alto teu nome, tua beleza, tua glória...
Parabéns, Brasil, pela tua Independência!
Brasil, terra estremecida...
Seus 192 anos de Independência
me fazem sorrir! Sorrio satisfeito...
Porém, meu sorriso não é covarde...
Reconheço que muitos homens
deram suas vidas por causa de ti!
Sei prestar a eles meu reconhecimento.
Tanta gente ignora isso, meu Brasil!
Vejo o sertanejo labutando
na sua lida diária.
Você, homem ousado, constrói
esta terra mais bela ainda...
Sertanejo que foi índio, índio
que foi não-civilizado,
não-civilizado que não era gente...
O Brasil cresceu, correu bastante
e... você, homem intrépido, viu
de perto esse progresso!...
Olho a campina, ao longe...
me dá vontade de correr
e abraçar você, Brasil!
Sabe, sou louquinho por você...
Sou moreno, sou trigueiro,
sou mulato, sou índio,
sou brasileiro...
Quero observar todos os seus filhos...
Há muita gente importante.
Você se envaideceu, Brasil!
Você não é mais aquele de antes!
Às vezes, acho que você é ingrato comigo...
Tanta coisa mudada!
Eu próprio gosto tanto de você,
que mudei também!
Hoje, tu possuis tantos filhos ilustres!
Tu me deixaste para trás...
Eu já era!
Triste e lamentável!
Tu cresceste...
Tu correste demais, Brasil!
Brasil, meu país benquisto!
Cresce, Brasil, cresce!
Tu és a esperança
daqueles que lutam,
para enobrecerem teu nome!
Brasil-menino, Brasil-homem,
Brasil de hoje...
Sonhei com você desde pequeno...
Meu sonho se fez realidade!
Parabéns, Pátria Querida!
Seus 192 anos denotam a grandeza
desse povo laborioso...
Fique conosco! Fique em nosso coração...
Só que nosso coração é pequeno demais
para abrangê-lo todinho...
Precisamos crescer...
E crescer é imitar você, meu Brasil!
Na verdade, você é imenso, é lindo, é verde-amarelo!
Brasil, cresce, cresce!
Mas... não deixe de ser
o meu Brasil – a terra
em que nasci...