Mãe, amor de mãe!

Mãe...

Hoje a memória me desafia.

E, calmamente meu coração se ajoelha ao teu grande amor!

Sim, grande amor.

Ou melhor, extremo amor!

Acolho-me no silêncio de tuas dores maternais (lá quando nasci)

E, medito nas noites tranquilas que tiveste. Sei que foram poucas.

Sim, poucas noites tranquilas.

As outras, todas as outras eu ocupei tuas forças. Você quase desfaleceu.

Deixei teus olhos fundos, teu rosto abatido.

Abatido apenas teu corpo físico,

(Não o coração!)

Sim, teu coração não se enfraqueceu, ganhou garra.

Teu coração alimentou-se para cuidares extremamente de mim.

Teu amor cuidou de mim além do extremo.

Mas eu dizia: mãe, você não larga do meu pé!

Hoje entendo o porquê de tanto cuidado.

Entendo que cada noite em claro, cada carinho,

Cada abraço e beijo era seu amor derramado por mim.

Hoje, nesta data de festa,peço perdão porque muitas vezes a deixei triste.

Sim, triste.

Sei que disse a você palavras duras que nunca merecias. Perdão mãe.

Errei!

Errei!

Errei!

Mas você não desistiu de mim. Não me abandou. Me amou!

Sabe mãe, quando reflito sobre tudo o que você passou, meu coração chora.

Sim, chora. Eu choro porque perdi muitos carinhos teus.

Olha mãe, a história está escrita. E, orgulho-me de hoje poder abraçar-te.

Sim, abraçar-te fisicamente ou com a força do coração por causa de ausência.

Mãe, as lágrimas que agora escorrem em minha face são sinceras.

Sim, mãe. São lágrimas sinceras, mas que não conseguem revelar a essência das tuas.

As tuas foram extremamente de amor.

Amor incondicional!

Amor de mãe, ou melhor mãe-amor.

Te amo minha mãe.

Rubens Martins
Enviado por Rubens Martins em 08/05/2015
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